
- Direção
- Alfonso Cuarón
- Roteiro:
- Alfonso Cuarón
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, México
- Duração:
- 135 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019
Lupas (43)
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Uma narrativa linear com acontecimentos aparentemente banais, porém, contada com uma beleza plástica, uma fotografia deslumbrante e com uma câmera que desliza pelas cenas em longos planos, algo absurdo e genial, e o melhor de tudo é a profundidade do pano de fundo da história daquele empregada, as diferenças culturais e de classe, as revoltas estudantis, e a cena do parto, marcante e triste. Um belíssimo filme, que precisa de paciência e calma pra ser apreciado em detalhes.
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Obra prima primorosíssima. Alfonso nos surpreende com cenas que nos faz pensar: "Como ele conseguiu filmar isso?"
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Magistralmente filmado, singelo sem fugir do que interessa. Visto durante o hype e agora distante. Apurou.
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Sob o pretexto de abordar a diferença entre classes sociais, e toda parafernália que vem dela, Cuarón retrata alguns episódios mexicanos do ano de 1970, mas sem qualquer explicação sobre eles; seu objetivo talvez seja apenas saudosismo, uma vez que o roteiro não deixa nada claro. A opção pelo preto e branco também é duvidosa, parecendo somente mais um maneirismo pedante, para impressionar a intelectualidade crítica (dá sempre certo). Enfim, um filme frio, que não justifica tantos prêmios.
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Cuaron filme bem e é um cara que conhece de cinema, tem ótimas referências. Roma deve ser seu maior projeto. Gostei do filme, uma história bem contada que evita vícios sociológicos em favor de uma dramaturgia bem sincera e vivaz.
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É aos poucos que “Roma” seduz o espectador. Talvez a razão de botar o pé atrás seja o preto e branco contemporâneo, sem contrastes, sem matizes, como uma única mancha cinzenta que toma o quadro. Saudosismo e nada que fique, chato.
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Decepcionante.
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Como resgate visual e cultural o filme é ótimo. A fotografia é ótima. Mas enquanto história, falta muito.
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Belíssimo! Sonolentíssimo! Desnecessária a cena do peladão do Kung Fu, aleatória a cena do homem cervo cantando no incêndio. Mas, sob o aspecto técnico, muito bom.
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O Senso comum das filmagens sociológicas que abusam da solenidade combinando beleza fotográfica e maneirismos no manejo da câmera. Há um distanciamento autoral gigantesco, mas não é ruim. Aqui um Que Horas ela Volta? menos manhoso e mais belo.
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Um tanto longo demais e cansativo em vários momentos. E também o roteiro é meio fraco, mas Roma é um bom filme principalmente pela parte técnica e a ótima direção de Cuarón. Bom filme, mas poderia ter sido melhor.
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Não é um filme fácil de agradar, não funciona como entretenimento, mas é de uma delicadeza e humanidade sem igual. A cena do parto foi linda de doer.
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Vidas mediadas por soluções difíceis, sob a ótica de um diretor preocupado até com os pequenos detalhes. O resultado é uma obra que valoriza a vida, as mulheres e toda construção com base na sociedade matriarcal do México nos anos 70.
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É curioso quando você termina de assistir um filme e não sabe dizer realmente se gostou ou não. Um dúvida sincera.
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Muito bem filmado e com uma sensível história. Abraços!
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Cuáron utiliza um México como plano de fundo para discutir temas como diferença de classes, machismo, violência e trata tudo com muita sensibilidade, ainda que choque em alguns momentos (cena do parto). Sua estética em preto-e-branco, é brilhante.
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Minha mãe foi empregada doméstica e assistimos ao filme juntos. Ela se ofendeu demais e me vi obrigado a tomar as dores dela com razão. O que fazem com a protagonista neste filme é compará-la a um cachorro...
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A identificação da patroa e empregada, ambas abandonadas por seus companheiros e pai de seus filhos. A empregada oculta, porém sempre presente. Calada porém que expressa muito. Um filme marcante e original. Vale cada minuto.
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Depois de 2 bons cults HW Cuarón se firma no cinema de arte. Dirige, escreve e ainda fotografa! (aliás, super virtuosa no P&B, belos usos d’água), extremamente pessoal, e consegue ser ao msm tempo feminista, social, político, sensível, rebuscado. Sua OP!
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Doloroso e comovente, apesar de ser"limpo" demais para filmes latino-americanos, especialmente quando se trata de pobreza.