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Se a Rua Beale Falasse

(If Beale Street Could Talk, 2018)
7,4
Média
80 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Barry Jenkins (roteiro), James Baldwin (romance)
Gênero:
, ,
Origem:
Duração:
117 minutos
Prêmios:
76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019

Lupas (11)

  • Um romance lindo e uma crítica social super necessária, principalmente no ano em que foi publicado o livro, anos 70, numa época marcada pela libertação e também contenção, não muito diferente do período contemporâneo, muita emoção e revolta circundam o tema, o preconceito latente, a raiva engolida, ausência de empatia, alguma benevolência, esse autor foi e será sempre muito necessário, grande, revolucionário, realista, lindo, lindo…

    Rosana Botafogo | Em 30 de Março de 2023 | NOTA: 9.0
  • Além da pertinente crítica ao sistema judiciário e policial americano sistematicamente racista, uma genuína, sensível e dolorida história de amor.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 31 de Maio de 2022 | NOTA: 7.5
  • Sem conseguir dar um norte ao seu próprio roteiro (crítica ao sistema judiciário-prisional?), Jenkins demonstra tampouco saber exatamente o que passar com sua direção irregular, de longas cenas sem conteúdo narrativo sequencial (parte dos familiares do "barraco" inicial é esquecida posteriormente, assim como outros personagens ao longo da história, que só aparecem para "bater um papo"). A lenta edição, mais do que transmitir sensação de impotência diante do problema, expõe a nulidade da trama.

    Gilberto C. Mesquita | Em 16 de Maio de 2020 | NOTA: 2.5
  • A história e mensagem já estão anunciadas nos primeiros 20 minutos e o restante são repetições líricas do que já foi assimilado. Jenkins é um esteta da imagem e da palavra, com isso o tempo que dedica a amar seus personagens engrandece, mas a falta de uma nova via obriga a rodar em círculos.

    Guilherme Algon | Em 28 de Dezembro de 2019 | NOTA: 7.0
  • O ritmo é irregular, não conseguindo ligar muito bem as duas tramas. Mas é bem dirigido, muito bem atuado, tem um bom roteiro e tecnicamente é muito bom, principalmente na ótima trilha sonora. O filme funciona muito mais no romance. Poderia ter sido melhor mas é um bom filme.

    Thiago Cavalcante Hércules | Em 22 de Novembro de 2019 | NOTA: 7.5
  • Acerta por negar um retrato seco e agressivo, partindo de uma síntese orgânica entre a mais íntima paixão com a desgraça do racismo, tornando o filme algo mágico. A narrativa paralela, as cores e a pouca profundidade de campo elevam o charme do filme.

    César Barzine | Em 18 de Abril de 2019 | NOTA: 7.5
  • A narração em off é redundante e preguiçosa, bem como o tempo e desnecessariamente alongado na primeira metade. King tem a personagem mais interessante nas mãos, embora só cresça de fato na reta final.

    Patrick Corrêa | Em 11 de Março de 2019 | NOTA: 6.0
  • O início tem cenas melhores (como o quebra pau na sala) mas o todo é muito desinteressante - do meio pra frente fica muito repetitivo. Jenkins não consegue dar ritmo, novamente faz ficar lento em toda sequência. KiKi Layne é bem boa e salva a atenção.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 22 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 6.0
  • O mais impactante dos filmes com temática racial. Consegue alternar a ternura que te faz criar empatia no romance entre os protagonistas com a indignação ao retratar o ambiente hostil que viviam. A cena final é um nó na gargante. Filmaço

    Cassio Lopes | Em 18 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 8.5
  • Obra sexy, sensual e fortemente catalisadora de uma América 100% negra - a música é a cereja do bolo. Jenkins entende novamente a vibração que determinada história literária merece ter em sua experiência cinemática, e chega lá com deliciosa desenvoltura.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 15 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Jenkins prova em mais uma obra-prima o quanto possui uma sensibilidade fora do comum, ao transmitir sentimentos em quase todos os seus planos, reforçados pelo diálogo ou só bastando o silêncio. E sua estética já é uma marca registrada.

    Renan Paiva | Em 06 de Novembro de 2018 | NOTA: 10.0