O diretor Dean DeBlois encerra com chave de ouro a trilogia, e mostra como sequencias podem ser boas se planejadas e executadas sem ceder a pressa dos estúdios por mais e mais filmes, já que o intervalo entre cada um deles varia de 4 a 5 anos e não como as sequencias quase forçadas que são feitas de dois em dois anos, não em todos mas em muitos filmes.
Novamente a animação brinda o espectador com belas cenas (sem contar todo o colorido dos cenários e riqueza visual dos personagens) que conjugam criatividade e efeitos espetaculares (particularmente, as "batalhas aéreas" do desfecho), mas é só isso, pois, não investe num roteiro inteligente (o enredo é quase uma repetição do anterior, com uma insistência doentia em gags homossexuais cretinas). Pelo final alongado, vem um 4º episódio por aí.
Repete diversos elementos dos filmes anteriores, o que não deixa de trazer acertos, assim como o desfecho digno carregando uma qualidade na mensagem digna de Pixar. Qualidade essa que também se mantém no visual, estupendo no trabalho de detalhes e iluminação. Um universo que soube amadurecer.
Não é o melhor da trilogia, mas inda assim é um filmaço. O vilão poderia ter sido melhore trabalhado mas a dupla Soluço/Banguela é ó ótima e o desenvolvimento dos dois é incrível. E visualmente o filme é sensacional. Apesar dos seus defeitos, Como Treinar o Seu Dragão 3 é um ótimo filme, encerrando muito bem uma ótima trilogia.
Focou muito no romance e teve algumas decisões que poderiam ter sido diferentes, mas continua com aventura e humor. Um desfecho bom para esta saga maravilhosa e carismática!
Nessa terceira parte, os personagens evoluem e amadurecem, mas a história e ação que tanto agradaram nos anteriores, não. Ao menos o visual continua excelente.
Muito sensível a relação entre Soluço e Banguela, embora a ação estranhamente seja morna. O mundo escondido dos dragões, lindo por sinal, também poderia ter sido melhor explorado. Não, não é um novo Toy Story 3, mas tinha potencial para ser.