- Direção
- Debra Granik
- Roteiro:
- Debra Granik, Anne Rosellini, Peter Rock (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 108 minutos
Lupas (10)
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Um comovente drama independente, passou praticamente batido na época de lançamento, mas agora ganha uma nova chance de descoberta no catálogo da Netflix. Da mesma diretora do ótimo Inverno da Alma, Sem Rastros é um filme calmo,sucinto, e emocionalmente arrebatador.Os temas abordados não são novidade para quem está habituado com dramas passados na América interiorana,mas a direção sensível e as excelentes atuações da dupla de protagonistas garantem uma experiência cinematográfica bem substancial.
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Ben Foster e Thomasin McKenzie tem grandes atuações, e a relação dos dois é muito boa. Achei interessante mostrar quase nada do passado dos dois, mas ainda assim acho que poderia ter se aprofundado um pouco mais. Em alguns momentos o filme é um pouco cansativo. A direção de Debra Granik é ótima e o roteiro escrito por ela junto com Anne Rosellini é muito bom também. Ótimo filme com um final bem emocionante.
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O tema do Homem imerso na wilderness foi explorado diversas vezes, mas a dinâmica e contraste pai-filha, tonificada pelas interpretações de Foster e McKenzie, criam um passeio eficientemente melancólico.
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Filmaço que vai muito além da sua sinopse. Poderoso relato humano sobre paternidade.
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Lembrou me o maravilhoso "Capitão Fantástico", não creio que seja certo o Estado intervir no estilo de vida dos cidadãos dessa forma, entretanto o que esta em jogo é a vida de uma adolescente, e o impacto que isso poderá causar na vida adulta, muito interessante essa análise crítica...
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As imagens em alta definição de Debra Granik fazem da natureza um personagem onipresente do filme, que faz fechar os outros personagens no quadro quando ausente. No meio da mata, exposição interessante das relações humanas.
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O cinema poucas vezes aposta em dramas de desconstrução, e quando aposta, erra, então de certa maneira já vale a pena dar uma conferida na história, mesmo que ela não seja tão profunda e bem trabalhada.
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A relação pai e filha em meio a extremos, tanto físicos como psicológicos, é tratada com imensa ternura e honestidade, com naturalismo de encher os olhos sem forçar emoções. As condições geram necessidades, não escolhas.
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Novamente, Granik aborda o amadurecimento precoce de uma adolescente no seio da 'América Profunda' - desta vez, encarando o contraste entre a antissocialidade do pai (Ben Foster em outra grande atuação) e a vida em comunidade.
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Inverno da Alma não é nada demais,mas gosto.Esse tem boas atuações da dupla protagonista,mas é chato.