
- Direção
- Bo Burnham
- Roteiro:
- Bo Burnham
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 93 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019
Lupas (13)
-
O filme telegrafa todas as suas cenas e irrita de tão óbvio. Porém, como estudo de personagem é competente ao transmitir as angústias da protagonista que chega ser até desconfortável de assistir, nós com vergonha alheia e ela flertando com o masoquismo. É tão palpável este sentimento que nos sentimos aliviados quando ela encontra boas pessoas que a acolhem pela jornada.
-
O retrato de uma geração.
-
Surfando na onda "geração mídia social", o filme é apenas um catado de situações "aborrecentes" (bem provável que o roteiro seja obra de um). A trama gira em torno das preocupações da protagonista (ao contrário do que é, faz vídeos de autoajuda para ser confiante, "você mesma", e se expor), deslocada da turma, cujo maior problema real é uma tela de celular trincada. E sua rápida epopeia vai de "mulher feia lá-lá-lá-lá" à inocência franciscana de "encontrar um chinelo velho para um pé cansado".
-
Muito de mim em Kayla, uma menina tímida e desajeitada, com muitos sonhos e amores platônicos, mas feliz, alegre e com uma linda família, que venceu a 8ª, o magistério, as 4 faculs e 1 pós... Demorou a vencer a timidez e adquirir autoconfiança, mas venceu... Lindo filme, muito representativo, e excelente atuação, fofa... Relação pai e filha delicinha...
-
Ao mesmo tempo em que acerta no humor e na reflexão, também escorrega em escolhas narrativas suspeitas. Entretanto, o movimento de amadurecimento da protagonista está presente durante toda a narrativa, garantindo a unidade básica e fundamental do filme.
-
O tema já rendeu vários exemplares: seu diferencial é a forma - sobretudo pela trilha improvável em algumas cenas. Fisher é um belo achado com sua naturalidade absurda em cena. No mais, fica a sensação de que poderia ter ido além do que outros já foram.
-
Eighth Grade carece de sutileza, perde força já em seus primeiros minutos e é repetitivo demais para ser levado a sério.
-
Mesmo quando recai em típicos e exauridos clichês de filmes 'coming of age', não é um filme de gênero qualquer. Com quebras de tom e um naturalismo imersivo, destaca-se pelo retrato digno de sua protagonista e no tratamento inconfortável das situações.
-
O novo panorama ligando a tecnologia as mudanças de fase na vida dos adolescentes é até interessante, mas muito subaproveitado. O que resta é uma boa entrega da protagonista e um filme que poderia ter sido muito mais.
-
Basicamente traz todos os clichês e estereótipos do gênero, sem muito apreço - a não ser pela protagonista - para o mundo das tecnologias contemporâneas e fica fascinado só com isso. Tirando o desabafo da filha pro pai ao final, sobra quase nada.
-
Já era hora do cinema americano falar sobre essa época da vida de forma tão cuidadosa e ainda com os hábitos de hoje.
-
Tenta atualizar o gênero, e até certo ponto consegue, mas acaba caindo nos msm clichês que aparenta combater. As situações na escola vão do bobo ao sem noção. E o desenvolvimento da estória é pra lá de irregular; soando apressado e incompleto ao msm tempo
-
Retrato reflexivo da adolescência