
Lupas (50)
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Assim como A Bruxa, Hereditary se divide entre um introdutório e pesado drama paranoico familiar e um mais explícito segmento de horror (aqui, terrir) - sonda, sonda e abraça o gênero ao final. Não consigo ver arrogância nessa proposta nem na execução.
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Muito Bom
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Ari Aster conjura uma obra maldita através de uma família disfuncional onde a loucura e a culpa parecem hereditárias. Toni Colete em grande atuação, assim como Milly Shapiro e Alex Wolff, que muitos esquecem de dar o devido crédito. A narrativa cadenciada e gradual, além da montagem criativa e da trilha sonora enervante fazem deste trabalho um dos mais completos e atmosféricos do gênero. Das obras realizadas pela trindade do horror moderno, talvez seja o mais assustador até agora.
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A tensão familiar e psicológica é o que o filme tem de melhor a oferecer. Até o momento em que se assume um horror de convenções e parece provocar a inteligência de quem assiste, cambaleando entre boa mise-en-scène e um sadismo risível.
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parado porém bom, um diretor pra se ficar atento: sem firulas em excesso, e com noçao de usar o visual em prol da narrativa.
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Mais um da saga: filme hypado pela suposta inovação dentro de um gênero - cujos mais interessantes exemplares são provas do uso inteligente dos ditos clichês - que no frigir dos ovos traz uma história sem graça, em eterno anticlímax. Um terrir sem sal.
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Tipo de filme que me faz realizado não apenas na esfera do terror, mas em tudo o que tange a Sétima Arte.
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A pretensão de ser "mais que um filme de terror" se sabota na segunda metade, quando começam os sustos típicos do gênero - que nem são um problema em si, mas o diretor tinha sugerido que seguiria outro caminho.
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Conta uma história simples através de uma linguagem intrincada, cheia de mistérios, pistas falsas e furos para dar margem às interpretações, e se prejudica na transição para algo explícito e fica até engraçado, mas ao fim é um experimento divertido.
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Não traz nada de novo ou especial como história e como narrativa, mas a mão de Aster para construir tensão e conceber passagens visualmente impactantes põe 'Hereditário' num patamar acima da média.