
Lupas (50)
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O problema de se ambientar um tom misterioso e atmosférico pra depois se atirar em um grande nada e se revirar em situações meio ridículas é algo extremamente comum nesses "grandes" filmes do gênero. Perfeito pra integrar o catálogo da Netflix.
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Filme com ótima fotografia e excelentes atuações. O clima soturno é muito bem construído, pelo menos a mim pareceu que o filme poderia seguir numa direção, mas acabou tomando outra, numa crescente apavorante. Não sou muito fã de filmes de terror, mas reconheço os méritos técnicos deste aqui, definitivamente não é indicado para pessoas mais sensíveis, pois seu terror é bastante sensorial.
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muita coisa aqui é aleatória e propositalmente mal explicada, mas o misto de sobrenatural e loucura cria uma atmosfera incômoda constante desde os primeiros minutos. tem como força as boas atuações de Collette e Byrne, o que normalmente é um ponto fraco de filmes do gênero
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Amontoado de personagens esquisitos criam um filme que é, em muitos momentos, realmente tenso.
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O diretor tem muito talento para extrair o melhor de cada cena, seja visualmente, eu na direção de atores, (Tony collete dá um show), eu pra surpreender com reviravoltas que nos levam para momentos inesperados, nada nos é dado de bandeja, tudo é lentamente desenvolvido é se não embarcar, vai se decepcionar, na virada do segundo para o terceiro ato o filme perde força e parece meio do confuso de pra onde ir, porém nos recompensa com um terceiro ato lindamente louco, amo Ari aster.
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Hereditário é um terror dos bons à moda antiga. Tony Colette em um de seus melhores momentos no cinema
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Confesso que tentei achar qualidades, mas tirando a cena da batida, não sobrou nada, a não ser a boa edição de som. Toni Collette está extremamente forçada em seu papel, chegando a ser irritante. Ari Aster evoluiria (e muito!) em seu filme sucessor.
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Começa muito bem, o meio ainda é bom, mas achei que decai um pouco no final. O filme se perde, sem contar que se torna inverossímil demais pro meu gosto. A mãe, o garoto... O que acontece com o pai. Tudo fantasioso demais. As melhores atuações são a da filhinha e da Toni Collette, que faz a mãe. O garoto nem atua tão bem. Quer dizer, escolhas para o roteiro ruins, diante disso. Midsommar muito melhor.
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excelente ambientação com uma trama interessante e bem amarrada. Tem todos os clichês o gênero, mas que acabam sendo justificados pelo roteiro. certamente um filme que vale a pena.
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Filme de horror por excelência, o clássico moderno de Ari Aster evoca tudo o que existe de mais sombrio em histórias demoníacas (culto, espíritos, possessão, maldição, heranças malditas, ouija) e insere em um filme de tensão intocável, reviravoltas impactantes e entrega admirável de Toni Collette, cuja última aparição é daquelas imagens de guardar na memória. O que reforça esse espanto, para além dos sustos, é o desenrolar grotesco e trágico da narrativa, sem promessa de alívio.
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Um filme mal compreendido na minha opnião. Pra mim, esse é o terror autêntico. Fiquei angustiado no cinema ao ponto de ter ânsia de vômito. Filmaço.
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Enquanto focado na insensibilidade do adolescente noiado e a falta de ação dos pais em relação a isso, o filme até se sustentava, ainda que a personagem mais interessante até então (considerando ser uma obra de suspense/terror), a Charlie (Milly Shapiro, em atuação competente), que tudo indicava ser a principal, tenha sido eliminada. Porém, a partir daí, o roteiro abraça várias referências do gênero, e não dá mais pra saber exatamente o que está acontecendo, incluindo o desfecho ritualístico.
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O enredo é tão tosco que fica difícil avaliar se o grande problema do filme está na forma como o terror foi exposto, ou se decorre mesmo de seu conteúdo ruim - Obs: pode até ser os dois! O fato é que de um jeito ou de outro Hereditário definitivamente não fez jus ao hype que tomou conta do público e o tornou uma das ditas obras primas do horror desta nova geração.
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Por que os filmes de terror Sobrenatural precisam ter um final que destrói tudo que foi construído ao longo da trama e deixa com a sensação de “que m... eh essa?”
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Quanta bobagem! Chega a ser pueril. Deu saudades de Hitchcock, viu? Nem Toni Collette conseguiu salvar isso. Horrível!!
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Aster constrói uma atmosfera de grande tensão e suspense desde o início até a marcante cena final, contando com uma grande ajuda da bela atuação de Toni Collette. Não chega a ser nenhum tipo de grande novidade no gênero sobrenatural, mas o resultado é bem satisfatório.
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Hereditário é atmosférico, conseguindo fazer com que fiquemos imersos em um ambiente em que a opressão e distanciamento familiar sejam sentidos pela dinâmica e química entre o grupo de atores protagonistas. O que prejudica é que sua metragem é excessivamente longa, fazendo-nos sentir o tempo passar, tornando-se pesado e comprometendo seu impacto.
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Para mim, nada se aproveita nesse filme.
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Assim como em "Midsommar", Aster consegue construir magistralmente o clima, mas definitivamente não sabe terminar seu filme. Talvez ele se saísse melhor em um drama mais intimista, em que não precisasse forçar seu roteiro a tramas de ocultismo, reviravoltas, cenas de ação mal feitas... Tem muito potencial e tá trabalhando com diretores de fotografia corretos, mas precisa abandonar essa de terror, pós-terror ou seja lá o que for.
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Apesar de não conseguir manter o tom atmosférico incômodo ao longo de toda a sua projeção, tem um bom clímax, sendo este uma boa homenagem à "O Bebê de Rosemary".