- Direção
- John Carroll Lynch
- Roteiro:
- Logan Sparks (roteiro), Drago Sumonja (roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 07/12/2017
- Duração:
- 88 minutos
Lupas (15)
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Harry Dean Stanton em despedida triunfal do alto de seus 90 anos! Deve ser o ator mais velho que vi protagonizando um filme. E interpretando alguém da sua própria idade e condição. A principal mensagem é que o idoso, independente da idade, continua vivo e motivado. A próprio obra faz esse exercício. Não estão esperando a morte chegar e nem querem ser colocados pra escanteio. Assim é a importância da família na velhice e de conversar sobre a finitude. Sensível e simbólico. Now, 03-10-2020.
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Com um daqueles roteiros que vão do nada a lugar nenhum, o filme basicamente narra as dificuldades da pior doença que o ser humano pode ter, a velhice. Todo núcleo principal de personagens é velho, cada um refletindo um pouco de seu próprio "Lucky". Os diálogos não passam de papo-cabeça e as cena mais deprimem que sensibilizam. Stanton aproveita para acrescentar mais uma interpretação de idoso ao longo currículo. No fim, percebemos que nada aconteceu, nem o tempo passou.
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Meditativo, reflexivo, mas também cheio de cenas sem impacto e final arrastado. O protagonista é a alma do filme.
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Qualquer que fosse o filme, só por ter Harry Dean Stanton em sua derradeira atuação já valeira a sessão. Lucky vale muito, não é uma obra-prima mas é uma homenagem singela e bela ao seu lendário protagonista.
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Ainda que o retrato sobre a melancolia da velhice não seja nada surpreendente, a derradeira atuação de Harry Dean Stanton nesse contexto é absolutamente marcante.
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A despedida (acidental) de uma lenda em reflexões pontuais sobre a velhice e as relações humanas, bem como a fragilidade da vida e a incompreensão do todo que não recaem no pedantismo. De lambuja, ainda tem Lynch atuando.
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Talvez algo tenha me escapado mas a sensação geral é de ter visto um filme incompleto, com ótimas ideias e reflexões e alguns chavões e clichês típicos. A música cantada por Harry Dean é o momento mais sublime deste filme.
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Não esconde sua homenagem a Stanton e lhe permite ir além de um retrato sobre a velhice. Sendo um outsider que poucas vezes teve a devida atenção, ele fala, ouve, reclama, aprende, evolui, se conforma. Um humano completo que cumpriu sua missão.
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Será preciso esperar um pouco para ver o plano mais bonito de "Lucky", pois este é o plano final. É também a última chance de ver num papel principal o ator de "Paris, Texas" e de tantos episódios de Twin Peaks - entre muitos outros: Harry Dean Stanton.
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Talvez minimalista demais pro meu gosto. Mas sem dúvidas é uma gde saideira pro H.D.Stanton, refete sobre a morte de uma maneira leve e bonita. Tenho algumas ressalvas, mas é bom ver o q talvez possa ser um novo diretor digno surgindo nessa pegada indie.
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Profundo. Emociona, sobretudo, por ter sido a última obra de um ator gigantesco, que sabia de sua velhice, e que cedo ou tarde, teria o destino que todos nós teremos: a morte.
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Conto interessante e realista sobre a velhice. A tristeza resignada pela idade, constatada após uma queda sem razão. Só resta aceitar e viver, nada mais é possível. Encerramento de ouro, de um dos maiores que a tela viu. Adeus Stanton você foi enorme.
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Um 'road movie' em que a estrada se inicia com a consciência da própria finitude. A aflição diante do nada e, a reboque, a liberdade e a beleza da possibilidade do novo. Um filme Sartreano, por excelência, e cheio de carinho por suas personagens.
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Esse filme poderia ser qualquer coisa que Harry Dean Stanton carregaria nas costas, como faz aqui, e o torna especial. Simples e singelo. Uma homenagem e despedida digna, desse grande ator. A cena no bar, onde filosofa, é comovente.
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Um belo e singelo retrato sobre o envelhecimento e a aceitação de seu próprio destino, por meio de um complexo personagem brilhantemente defendido por Harry Dean Stanton. Uma despedida com estilo do ator.