- Direção
- Roteiro:
- Ildikó Enyedi
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 21/12/2017
- Duração:
- 116 minutos
- Prêmios:
- 90° Oscar - 2018
Lupas (13)
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O contexto do roteiro gera bastante expectativa, no entanto, a sequência das cenas vai diminuindo a empolgação, seja pela caracterização apenas parcial dos protagonistas (no mínimo, insensibilidade ninguém perceber que a garota tinha um sério problema de autismo ou algo parecido), seja pela total falta de química entre o casal (mesmo com as boas atuações de Borbély e Morcsányi e a direção sensível de Enyedi). Por fim, o desfecho abrupto (e até agoniante) acaba de vez com a boa intenção.
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Sesc, 16-02-2020.
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Perde o foco na segunda metade, enveredando a trama por vias comuns que diminuem o valor das metáforas visuais. Parece que o contexto em que somos inseridos não dialoga de fato com o entrosamento do casal principal. Pouca emoção se extrai de sua frieza.
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Filme europeu de arte,com premissa interessante,que não me agradou.
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Num universo de abatedouros e almas gêmeas, eis uma história agraciada por um equilíbrio ultra singelo entre a dureza da vida, e um romantismo verdadeiro que talvez não precise estar fadado a nascer e existir apenas na utopia dos sonhos. Boa surpresa.
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Muito bonito e com uma simbologia poética riquíssima. Mas o excesso na construção da personagem de Borbély cansa, tornando-a por vezes estereotipa e plana. A narrativa também acaba por seguir essa linha, tomando rumos que me soaram imprudentes.
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Apesar de envolver sonhos abstratos no meio e ser mais um do tipo a focar na depressão, não é difícil de ver, tem um ritmo que não cansa. A estranheza é bem-vinda, não sei porque sempre essas tristezas profundas. Até senti falta dos veados depois!
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Enyedi pensa o plano dos sonhos e o plano material como instâncias que se complementam para suprimir as impossibilidades de cada uma, a primeira como potência e a segunda como realização, tudo para dar azo a uma história de amor pouquíssimo convencional.
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Amélie Poulain versão mais ~~madura - tire a ingenuidade jovial do francês que a proposta perde o sentido. Não é pior porque sua estética consegue tirar alguma pungência do que é narrado, mas haja afetação dramática.
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Razoável
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Cai em alguns estereótipos ao tentar delimitar a estranheza daquelas personagens mas o filme de Ildikó assume seus absurdos e transforma-se em um conto simbológico daquilo que nos mantém diferentes dos animais e neste caso o amor,o contato e a proximidade
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A linha de Enyedi é muito clara, ao delinear personagens singulares e inconformesr e utilizar certos instrumentos narrativos para sedimentar sua reflexão e sua visão poética do amor: os sonhos, o animalesco, os diálogos rígidos. Bom filme.
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Tecnicamente rico, o longa possui força pela premissa curiosa, carregada por personagens bastante únicos que se encontram de maneira original, não soando ainda melhor pela latente letargia dos diálogos, que não entregam emoção à altura da situação.