- Direção
- Yorgos Lanthimos
- Roteiro:
- Yorgos Lanthimos (roteiro), Efthymis Filippou (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda
- Estreia:
- 08/02/2018
- Duração:
- 109 minutos
- Prêmios:
- 70° Festival de Cannes - 2017
Lupas (36)
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As (ótimas) atuações mecânicas e o clima frio, abrem margem para um mistério coberto de atmosfera que, persistem nos 2 primeiros atos. O 3° é coberto de tensão, chegando a ser sádico graças a sua ótima reviravolta. Destaque para o trabalho de câmera.
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O macabro casa muito bem com o tipo de cinema que Lanthimos se propõe a fazer, bizarro, reflexivo, hiperbólico e simbólico. Quanto à parte técnica: sensacional, com destaque para a trilha sonora e a estética concretizada nos seus mínimos detalhes.
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Lanthimos se sai muito bem em seu suspense endemoniado. Um embate entre Ciência vs. Misticismo e uma "A Escolha de Sofia" às escuras que prende até o final.
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Esquisito como usual, numa tensão que funciona até certo ponto, mas cansa depois de outro. Um bom e estranho filme sobre justiça e moral.
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Funciona plenamente como exercício de gênero, construindo tensão a partir da trilha que prenuncia o caos, do tom absurdista das relações das personagens e da sisudez estética, embora haja alguns excessos. O argumento, porém, parece reciclado.
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"The Killing of a Sacred Deer" é um dos melhores filmes de Horror psicológico em anos! Direção Magistral de Lanthimos, lembrando até Stanley Kubrick. Cruel e arrasador! junto de uma perturbadora trilha sonora inquietante e uma fotografia ipecável. Filmão!
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Bem lento, criativo não deixa de ser, consegue até ser envolvente mesmo sendo artificial e absolutamente estranho - existe uma atração nesse lado místico. O mistério sinistro, que nunca terá explicação, ganha valor demais com o rosto diabólico de Keoghan
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O cinema de Lanthimos começa a se reduzir com o tempo, suas grandes observações comportamentais sobre a humanidade chegam à um nível de gratuidade atípico em seus filmes anteriores. Ainda sim ele é competente para entregar um terror bizarro e muito tenso.
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Primeiro filme de 2018
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Razoável
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Afetadíssimo e de frigidez proposital, superando uma trama convencional ao introduzir possibilidades fantásticas ou que gritem para que sejam interpretadas por quem comprar a ideia, algo difícil considerando o quão raso e largado é o filme.
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Com total domínio cênico e narrativo, Lanthimos entrega seu primeiro acerto quase sem defeitos. Os planos arrojados e a trilha opressora compõem a atmosfera de um conto estarrecedor sobre demolições no seio familiar.
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O cinema de Lanthimos certamente não é para todos os gostos, mas a sua autoralidade cada vez mais evidente, tanto na criação de tramas e personagens bizarros quanto em sua estética, o torna um dos diretores mais interessantes da atualidade. Bela atmosfera
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Lanthimos é original até falando de justiça numa história de vingança. Mas a histeria lhe pega de novo diante do seu atmosférico rigor cênico, quando a trama desencarrilha ele cai no artificial eventualmente, saturando todos seus habituais artifícios.
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Lanthimos continua evocando seu estilo único de narrativa sob um roteiro no mínimo bizarro, dialogando com a mitologia grega para mostrar que é o melhor e mais original diretor em atividade. Temos aqui o maior amor familiar já feito na história do cinema.
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Lanthimos é a perfeita combinação de um cínico que odeia pessoas com um roteirista irônico e um diretor ousadinho. O filme é engraçado e ácido.