
- Direção
- Sofia Coppola
- Roteiro:
- Sofia Coppola (roteiro), Thomas Cullinan (romance)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 10/08/2017
- Duração:
- 94 minutos
- Prêmios:
- 70° Festival de Cannes - 2017
Lupas (31)
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Muito superficial. 23/04/2020
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Elenco de primeiro com Sofia Coppola não podia dar errado. Direção muito bem conduzida. Filme com uma dramaticidade legal e bem objetivo. Kidman ótima com sempre!
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Planos bonitos, movimentos elegantes de câmeras, atmosfera.... Tudo bem. Fora isso, é um filme incolor, inodoro e insípido, além de desigual, detalhado no início e superficial no terço final.
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Fiquei o tempo todo imaginando que as escolhas visuais e estéticas de Sofia Coppola caberiam muito bem no filme original , bem como as escolhas de imoralidade e violência dos personagens originais caberiam muito bem aqui na versão recente. Traçar um comparativo já parte de uma grande injustiça com o limitado Collin Farrel passando também por um certa covardia ou assepsia temática provocada por sua diretora.
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Mulheres indefesas e que não sabem o que querem, não, aqui não temos, que filme delicioso, onde mulheres tomam as rédeas da situação, cada uma a sua maneira, dirigido e roteirizado por uma mulher, não poderíamos esperar menos que essa obra-prima deliciosa de se deleitar, assistindo à versão de 1971 e comparando com resenhas sobre o livro, triste por perceber a supressão de personagens e alterações de personalidades, uma pena, mas ainda sim um excelente filme...
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Assim como o original, o roteiro inicialmente sinaliza um soft pornô (até se imagina um bom título: "Benito, o Bruto entre os Cogumelos das Fogosas"), mas, sem ainda "furar" nada, ou nenhuma tensão crível surgida, o assunto acaba de repente, e a trama parte para um suspense (?) canastrão, digno de novela global. Melhor Sofia Coppola voltar aos dramas intimistas sem sentido, onde pelo menos demonstrava mais sensibilidade na direção!
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Copolla constrói seu ambiente aparentemente tranquilo, perturbado pela aparição masculina. Aí é que está a graça: de certa forma, a presença do homem potencializa a identidade feminina. Por outro, não passa de uma aberração descartável. E inevitável.
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Narrativa simples, sem rodeios e muito bem contada.
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A fotografia é no mínimo interessante e as atuações são eficientes, mas o desenvolvimento do roteiro me pareceu um pouco atrapalhado.
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O Estranho Que Nós Amamos" se deixa ver com elegância, mas tudo parece mais morno e previsível do que no filme de Siegel. A questão que fica é por que a revisita - e assim tão bem comportada.
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Elenco afinado, direção competente e transição de tom feita com maestria. Coppola só perde pela falta de clareza quanto à real natureza das personagens.
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É, mesmo que menor, um filme da Sofia Coppola, sua marca autoral está evidente, a tensão sexual reprimida num microcosmos feminino e a presença dúbia masculina. Acho a dinâmica entre as mulheres subaproveitada, Kidman está bem, as outras apagadas.
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A direção de arte é boa,mas o resto é raso.Não chega aos pés da versão original.
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Sofia decide fazer um filme mais "limpo" e mais "enxuto" e acaba perdendo toda a tensão sexual e moral que a história permite, além de não mostrar as nuances significativas dos personagens em suas ações.
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O roteiro é muito simples, porém o objetivo é fornecer uma perspectiva mais sensível e feminina da estória, o que é até bom, mas faltou um pouco de profundidade. O seu charme se encontra mais no visual; a cena final é belíssima, assim como a iluminação.
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Na lentidão observadora de Coppola, aparecem belas imagens, bem-feita filmagem de escuridão no breu agoniante dos tempos à vela. Em comparação perde demais. O outro é mais dúbio e cruel. Clint traz um peso de homem antigo, uma raiva viva daquelas vadias.
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Vai bem quando aposta naquele jogo de poder e influência, desejo individual e coletivo acentuados pelos lados da guerra, mas depois de um certo acontecimento tudo muda e o filme adota uma visão mais simplista, lutando para caminhar tão bem quanto estava.
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Diferente de Siegel, Sofia Coppola deixa a história de lado para tentar criar um filme que se concentra apenas nas imagens. Mesmo sendo belo de admirar a postura que as personagens possuem em cena, se torna vazio tendo em vista tudo que norteia a novela.
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Dando um 7.0 pela parte técnica e pelo belo elenco. Tirando isso, The Beguiled é um filme insosso, sem graça e que peca por não ser forte e corajoso quando deveria.