
- Direção
- Marcelo Gomes
- Roteiro:
- Marcelo Gomes
- Gênero:
- Biografia
- Origem:
- Brasil, Portugal
- Estreia:
- 20/04/2017
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (9)
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Gosto da ideia do filme, de mostrar o Joaquim José da Silva Xavier antes de se tornar o Tiradentes. O maior destaque do filme é a ótima atuação do Júlio Machado. Tecnicamente é muito bom, com destaque pra fotografia, figurino, som e trilha. O meio achei um pouco cansativo. A direção de Marcelo Gomes é boa. Gostei do filme, mas apesar de ter entendido a proposta, achei o final abrupto demais.
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Achei o romance desnecessário e faltou também uma cena da "captura" de Tiradentes, mas, fora isso, eu ADOREI esse filme. Me impressionou muito! É também um retrato interessantíssimo daquele Brasil do século 18.
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“Nessa terra só tem bandido, corrupto ou vadio”.
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Pouco importa se é ficcional ou não, é um filme politico sobre a desconstrução do mito e a construção do Brasil interessado em questionar cânones da nossa história e colocar questões importantes sobre a formação dessa país.
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Interessante a ideia de retratar o homem antes do mito. Mas "Joaquim" quer mesmo é pensar o Brasil e suas contradições políticas e culturais, sua desigualdade entranhada e meritocracia de botequim. A cena final é exemplo perfeito dessa mistura indigesta.
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Não só ilustra mas incorpora muito bem, sob a luz que conjura a obra, parte da alma bárbara de uma época colonial, e isso certamente não é fácil. Minha última surpresa de 2017.
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Oferece um retrato humano de Tiradentes sem deixar clara a fronteira entre real e ficcional. Gomes faz escolhas narrativas interessantes, mas o todo é irregular.
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Os problemas técnicos e narrativos são compensados pelo texto e subtexto que compreendem o Brasil como poucos. A última cena é uma pérola.
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Essa é nossa história: ambígua, ingênua, distorcida. A construção de um círculo vicioso latente da colônia a urbanização e a desconstrução de um dos grandes ícones do país que mal sabemos o que fez.