Um exercício sem medo do que Gibson entende como tour de force no trato à história, livre, suja, rude e bem menos moralista que muito filme de super herói por ai. Pena o fator 'religião' ser tão mal aproveitado.
Há lampejos de condução acima da média nas cenas de combate, mas esse filme de guerra gospel é cafona, limitado, mal escalado e com fraco roteiro, que vai desde o romance miojo até as obviedades da jornada do herói (aqui, pelo menos, herói de verdade).
As atuações, o uso de closes e a valorização das reações da 1ª metade são notáveis. A selvageria da 2ª metade impressiona, mas não inova, embora em sua maior parte seja bem dirigida. Sofre com alguns problemas de montagem, mas é uma obra relevante.
Clássico e estiloso, cravado no espírito antigo desde a atuação de Garfield, inocentão, convicto. Inspirador.
Quando começa o combate é só espetáculo. Guerra de verdade, violência necessária, trabalho logístico incrível. Câmera de encher os olhos. Cinema
As melhores, mais brutais e tensas sequências de guerra desde "O Resgate do Soldado Ryan". E só. Gibson pesa a mão no sentimentalismo e no fervor religioso, criando uma sequência brega atrás da outra. O final é constrangedor.
Clichê bem construído é respeitável. Sentimentalismo barato com diálogos vergonhosos, nenhuma ideia minimamente original e aspectos técnicos abaixo do esperado de uma produção imensa: isso não é aceitável.
É ruim, é bem ruim.
Gibson mostra todo seu potencial nas cenas de guerra, que é quando o filme não tem medo de ser extremo. Andrew Garfield demonstra uma total entrega ao papel, com um elenco de apoio acertado.
Gibson não consegue fugir de alguns momentos eminentemente bregas e o filme demora a engrenar, mas a metade final é poderosa e Garfield cumpre muito bem seu papel. Me surpreendeu.
Um panfleto descaradamente hipócrita, unidimensional, apologético e brega. Salvam-se o esforço de Garfield pra compor e defender um personagem tão ridículo e as cenas com Vince Vaughn, que são a melhor coisa do filme.