Lupas (9)

Arte como devoção, verdade, contestação, vida. O filme como grito, delírio, expiação, caminho. O artista compelido por um impulso maior que tudo. A fantasia como força motora da realidade. Uma ode à criação. O sublime, o exagero, a paixão. Gracias Alejandro Jodorowsky!

O surrealismo do Jodo é autobiográfico,real,nostálgico e tem um toque de utopia de outro mundo.As memórias que ele literalmente queimou, o país que deixou pra trás e a relação conflituosa com o pai e que no seu mundo imaginado pudessem ter sido diferentes

Em três minutos de filme, você já está inserido(a) no worldbuilding de Jorodowski e de lá você não sai mais, nunca mais! Sua poesia mais que impagável fará falta. Toda a exuberância do último grande discípulo incorrigível do surrealismo cinematográfico.

Um dos meus sonhos e ver o realismo-fantástico latino-americano voltar a ser grande. Que esse Jodorowsky inspire uma nova geração de artistas!

Um filme que se encontra em algum lugar entre a realidade e o surrealismo/entre o onírico e o lúcido.

Estética e estrutura ímpares. Um show de cores e situações surreais para dar ênfase ao aspecto sensorial do próprio passado e trazer uma discussão sobre o nascimento da própria arte dentro de si - um pouco exagerada, presunçosa, pretensiosa e linda.

Jodorowsky é dos poucos cineastas atualmente que carrega um estilo legitimamente único e particular. Embarcar em sua jornada é um convite garantido para o espanto e o fascínio. Viver arte em todas as suas medidas.

13/05/17 -Os filmes de Jodorowsky são uma deliciosa salada de imagens e emoções e aqui não é diferente. O final é um dos mais tocantes já feitos no cinema.

Um filme vivo, todo detalhe tem um toque de personalidade e, juntos, compõem uma puta experiência estética. Muito próximo ao antecessor A Dança da Realidade , porém, reciclando algumas coisas do primeiro e com um arco narrativo menos interessante.