A Disney sabe, ela pega no nossos ponto fraco com maestria, uma Biografia sobre uma garota de Ugana, rainha, majestade, linda história, merecido filme… Lembrou me o fofíssimo "Lances Inocentes", só que bem mais intenso… Triste as crianças terem experimentado um mundo novo, de "luxo" que, na verdade, é apenas um direito universal, comida, teto, vestuário e segurança, terem de votar para suas vidas simples, felizes, mas praticamente miseráveis, dói… Chorei tanto, meu s2 ficou quentinho, lindo…
Acompanhando um roteiro simples (como todo o conjunto), de estrutura linear, sem reviravoltas ou surpresas (mas nem por isso deixa ter ter emoção), o filme traça, de forma competente, a trajetória vencedora de uma garota prodígio, sem qualquer ensino escolar, numa remota comunidade em Uganda, que foi uma das pioneiras enxadristas naquele país. Não há grandes destaques na produção, apenas Lupita Nyong'o no elenco, que novamente rouba os créditos, dando dignidade à mãe batalhadora.
É bem clichê e previsível, mas é um dos filmes mais agradáveis de 2016. Destaque para David Oyelowo e Lupita Nyong'o depois de encarrem Selma e 12 Anos de Escravidão conseguem um filme leve.
Um belo conto de fadas da vida real (com o selo Disney estampado em diversos aspectos) sobre a importância das oportunidades, da educação e do esporte na luta contra a miséria.