Uma história de amor pouco convencional e retratada de forma menos convencional ainda, encanta pela leveza e pela verdade das atuações. A fluidez da narrativa (graças a uma abordagem bem naturalista), os diálogos secos, a valorização das trocas de olhares, a exploração do som ambiente em detrimento da trilha sonora, tornam a experiência de acompanhar os personagens bastante real, apesar da improbabilidade de alguns acontecimentos.
Um filme lindo, bem realista, me senti meio Ângela, não pelo lado depressiva, mas pelo lado papa anjo, kkkk, adoro... As conflitos de um adolescente, uma família desunida, uma mulher depressiva, excelentes ingredientes... Linda música Tudo o Que a Vida me
É preciso coragem para trazer temas como os aqui abordados para a telona (sinceramente, para qualquer arte) e a quase fluidez com que as coisas se desenrolam é admirável. Esse aqui no cinema deve ter sido uma experiência e tanto.
Inconveniente na medida certa, aqui há uma áurea de estranheza do início ao fim, e carrega todos os dramas com uma ironia subcutânea quando vemos aquela relação estranha soando como um conto de fadas torto. Reflexivo sobre desenvolvimentos psicosexuais.