Completamente encanta, impossível uma nota inferior a 10… Em pensar que somos uma nação privilegiada, temos 30 dias de férias pagas, saúde e educação gratuita, ainda que precária, e percebemos o quão é ruim nossa educação quando a comparamos a Finlândia do documentário, tão simples e eficaz... E até nossa alimentação nas escolas públicas, claro que não chegam aos pés da França… Pena que expirou antes que eu pudesse concluir...
Na sua cruzada para socializar o pior país do mundo, Moore constrói outra obra "documental" (mas sem apresentar dados comparativos concretos), usando apenas aspectos positivos ("estou apanhando só flores e não espinhos") para construir sua narrativa antiamericana ("vc sabe que é ruim qdo os franceses têm pena de vc"). Há acertos significativos (valorização da mulher), mas o geral é duvidoso (convence qualquer um a querer ser preso na Noruega). Pra desfecho, faltou roubar a ideia de DH da VEN.
É o Michael Moore de sempre. Dessa vez, pegando uma temática nenhum pouco original, mas se tornando um material bacana, sobretudo pela didática. Mas está muito longe da genialidade de trabalhos passados como Sicko e Tiros em Columbine.
Moore possivelmente atingiu seu ápice cômico e surpreende com sua ponta de otimismo, pausando no bombardeamento em excessos da moral norte-americana. Cada país visitado tem um espetáculo à parte.
Afirmar que Moore é um odiador das tradições americanos é no mínimo desinformação. Na verdade, ele é um grande admirador das tradições que fundaram os EUA, uma nação que foi se afastando do que eles mesmos criaram. Como sempre, ótimo documentário.