Recheado de cenas icônicas, a maioria em preto e branca e desconhecidas por mim, excetuando se o nascimento de Macunaíma, e do nosso eterno Garrincha, o anjo das pernas tortas, alternando com depoimentos históricos… O excesso causa uma certa monotonia, pela falta de conexão, e excesso de exposição aleatória… Longo, lento, valido, lisonjeado...
Um apanhado de imagens de filmes e depoimentos antigos mal costurados que logo cansa. É preciso ser muito entusiasta do movimento para embarcar na proposta dispersa de Rocha. Não se deram ao trabalho nem mesmo de colocar os nomes dos diretores que depõem sobre suas obras.
Nada didático, o filme não passa de um amontado de cenas aleatórias dos filmes da geração . Filme cansativo, chato e sem objetivo (visto pelo 49 Festival de cinema de Brasilia).
Se apresenta como um registro histórico de um dos mais inventivos e importantes movimentos do cinema (e da arte de uma maneira geral) no Brasil. Se utiliza do didatismo com cenas e depoimentos para atingir esse objetivo.
Apropria-se com respeito da linguagem impactante do movimento e usa com esmero para reinterpretar tudo que já foi dito. Uma montagem imersiva, que explode em imagem e som a identidade que o Brasil já buscou.