Lupas (46)

Uma história singela, contada de maneira competente por Eastwood, que sabe rodear o desfecho, já conhecido de uma história recente, onde entrelaça os eventos de maneira a prender a atenção, tom Hanks segura bem o filme, com um protagonista dividido entre o heroísmo e uma relutância em aceitar esse heroísmo, alguém que dúvida de si em alguns momentos e isso o engrandece, na medida certo pra inspirar e motivar! O herói comum de Eastwood ataca novamente.

Assisti pelo carinho que tenho pela aviação e pela admiração ao feito memorável do capitão. Algumas cenas forçadas, mas dentro do esperado... afinal, é preciso encher um pouco de linguiça pra conseguirmos um longa metragem desse argumento. Não me atentei muito nos créditos iniciais e só ao final tive curiosidade de saber que diretor teria tido a capacidade de tirar tanto sentimento de uma história que, apesar da imensa importância, foi em essência muito simples. "Ah... tá explicado".

A estréia brasileira prevista para 30 de novembro de 2016 foi adiada por causa da tragédia aérea envolvendo o time de futebol da Chapecoense ocorrida dois dias antes.

Tinha potencial para ser muito melhor.

29/06/2020

é difícil fazer um filme de 1:30 numa historia que durou apenas cinquenta segundos( e mais 2 a 3 dias de investigação), mesmo assim a atuação sóbria de Hanks e a direção correta de Clint são capazes de sustentar, mesmo que não de forma brilhante, o contexto do filme. Nota 7 pra um filme nota 7

Somente a competência e a sensibilidade de Clint para transformar um história de investigação técnica num drama real, além de prestar justa homenagem a um verdadeiro herói do dia a dia. Como sempre, Hanks humaniza o personagem mítico e dá credibilidade à história. A parte técnica e os efeitos especiais de reconstrução do acidente também são eficientes. A montagem final ficou um pouco curta, mesmo com a estrutura de flashbacks, inserida para contrabalancear o ritmo lento das audiências.

Mesmo tendo curta duração, o filme se arrasta. Talvez pela história, baseada em fatos, ser muito pequena. Mas os extensos flashbacks e sidestories apenas inflam um filme que poderia ter muito bem uns 30 minutos (ou menos). As tentativas de gerar drama chegam a irritar, dada a obviedade do que irá acontecer. Poderia se beneficiar por uma melhor edição e menos afetação pelo "herói americano". Realmente esquecível e dispensável, até para a sessão da tarde, pois nem ao menos diverte.

A qualidade de Clint na direção é inegável, mas os primeiros 40 minutos do longa são bem arrastados, o que também me leva a questionar a cronologia escolhida pelo roteiro. De qualquer forma, creio ser um trabalho abaixo da boa média de Clint Eastwood - embora a partir das cenas do acidente, o filme ganha força para terminar com bastante fôlego.

A transformação de um homem comum em um figura extraordinária: situações-limite tem esse poder, e Clint mostra esse acontecimento e seus desdobramentos com segurança.

O mais contido Eastwood dos últimnos anos. Logo se esquece.

Muito interessante a forma como reconstruíram o acidente e a defesa do piloto, que quase se tornou uma grande injustiça, muito lindo e emocionante, grande premiação a esse verdadeiro herói... Grande Clint Eastwood...

Nota-se a qualidade na direção de Eastwood,mas já acho que ele não entrega um filme acima da média,há algum tempo.

Mais um competente trabalho de Eastwood. Contido na duração, porém, não menos eficiente. Apenas os flashbacks parecem desnecessários.

hbo 14-02-2018

Ótimo filme.

Que cineasta é Eastwood! Isso aqui é uma aula de sobriedade, manipulação de narrativas e classicismo.

A frieza ao lidar com os fatos revela a grande carga emocional que perpassa todos os momentos antes, durante e após o evento principal. A montagem favorece isso com louvor mesmo repetindo situações, explorando a narrativa sob o olhar de um Hanks intenso.

Uma historia interessante, mas que enfrenta o desafio quase intransponível de virar um filme tão interessante quanto. Resultado mediano.

Tom Hanks está ótimo no papel de Sully, mas uma vez mostrando o que faz de melhor: interpreta um sujeito normal passando por uma situação limite.