
- Direção
- Roteiro:
- Jim Jarmusch
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 113 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016
Lupas (19)
-
Jarmush retira todo o romantismo e poética do cotiadiano, seu personagem cria poemas secos, mal escritos, feios e incrivelmente chegamos ao final encontrando poética e beleza em tudo que é feio e rotineiro, porque assim é a vida.
-
Navegando no conceito "ok, mas é daí?", o roteiro mais cria uma espécie de sinestesia poética sobre a enaltecimento da rotina medíocre do que propriamente uma trama. Assim, sem conteúdo prático qualquer, Jarmusch "trabalha" por uma semana junto com o protagonista, ao mesmo tempo que a esposa perfeita dele fica em casa maquinando novos adereços e alegorias em preto e branco, algo forçosamente frívolo. O resultado? Nenhum, apenas filosofia barata! Pelo menos a boa atuação do casal feliz se salva.
-
Existe felicidade no corriqueiro. Podemos questionar isso a todo instante, esperar por grandes conflitos para mover a história adiante, mas sem esquecer como é bom saber empregar valor aos detalhes. Viver é sonhar, é curtir a rotina, ter curiosidade nas mudanças de rumo, cultivar relações das mais íntimas até as mais efêmeras. Viver pode ser simples, a gente que complica.
-
A poesia da vida e a grandeza do cotidiano num filme repleto de rimas. The Tree of Life de Jarmusch.
-
Outro espetáculo de Jarmusch, abusando da rotina, na sua costumeira (e bem-montada) repetição de situações. Raras vezes cansa, faz é querer acompanhar mais. Os personagens são legais - menos a esposa fútil que só preocupa com besteiras.
-
Curto como Jarmusch filma o cotidiano, conceitualmente próximo a Ozu: espaços intermediários com o mundo a olhar o filme. Mas as sequências com as poesias se acham maiores que o filme, e essa afetação, no fim das contas, estraga o resultado.
-
Gosto muito do cinema indie ameicano.Esse aqui é singelo e Adam Driver está muito bem,mas é monótono e não me cativou.
-
Contemplativo demais
-
Jamursch consegue levar a poesia de William Carlos Willians para o cinema de forma brilhante. Dos melhores filmes de 2016.
-
Paterson, o filme, é uma obra da coincidência, do ciclo, da anti-expectativa, tão doces quanto aqueles cupcakes pelos seus personagens cativantes. Paterson, o homem, é o herói do cotidiano, encontrando beleza no detalhe e encabeçando um longa inspirador.
-
Em uma cidade que exala poesia com distintos exemplos de pares, Paterson busca a sua na simplicidade da vida, na rotina, em seu relacionamento amoroso irritantemente perfeito, no recomeço. Um filme de sutilezas e referências.
-
Jarmusch e a rotina é únici de se ver. Mas aqui, vai muito além da beleza do cotidiano, o interesse parece ser a força de um evento mínimo em abalar ("Pelo menos terei algo para esperar"), além de sonhos, desilusões e o medo do primeiro passo.
-
Jarmusch entrega mais uma obra que explora com sensibilidade a trivialidade na existência de seus personagens, com um protagonista que leva uma vida ordinária e que encontra na arte um meio de fuga eficaz. Nem tudo funciona, mas é um belo esforço.
-
Uma pequena pérola sobre o que é essencial na vida.
-
A poesia dos atos mundanos e das conversas no ônibus e no bar. Jarmusch dialoga com a era dos muitos sonhos não realizados, da felicidade aparente e das rotinas quase repetitivas. Adam Driver em uma atuação impecável.
-
05/03/17 -A doce rotina de Paterson e a rotina de Jarmusch fazer filmes bons.
-
Acabou o filme e a única coisa que eu pensava era como não tinha percebido o trocadilho com o sobrenome do ator principal antes.
-
A poesia na caixa de fósforos, no trajeto do ônibus, nas coincidências, no olhar de um cãozinho. Jarmusch sempre com algo a dizer por trás do silêncio.
-
Um bom filme,uma ótima direção,boa fotografia.Um elenco de primeira qualidade.Mas,o Fóruns continua a mesma situação caótica,tipo assim; Dilma e Lula e seus asseclas,um grupelho que só escreve e faz merda. Um grupelho arrogante,soberbo e prepotente,tanto