- Direção
- Nicholas Hytner
- Roteiro:
- Alan Bennett
- Gênero:
- Drama, Comédia, Biografia
- Origem:
- Reino Unido
- Estreia:
- 07/04/2016
- Duração:
- 104 minutos
- Prêmios:
- 73° Globo de Ouro - 2016
Lupas (8)
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A construção de Maggie nesse filme brilha, encanta, nos faz rir e comove em cada cena que ela aparece. Uma síntese bem sucedida dos pontos fortes dos personagens que ela interpreta dos anos 2000 para cá. O roteiro pode ter sido pensado para ser leve, sútil nas críticas e com piadinhas cínicas, tipicamente britânicas. Porém, o bom desencadear dos fatos não deixa dúvidas, o estado de mendicância é duro e os eventos que levam uma pessoa a se encontrar nessa situação, traumáticos. Bela homenagem.
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Cult, sensível e altamente envolvente... a dualidade do protagonista, a loucura insana da senhora, uma amizade improvável e linda, contrastando com o frio inglês... Perfeito...
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Sobre pessoas que só são notadas e homenageadas quando não estão mais entre nós. É sobre a romantização da hipocrisia. Seu ponto negativo é ser lento e nada sutil em suas críticas, tendo que usar de muita exposição e diálogo para se fazer compreender.
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Maggie Smith, com sua protagonista ranzinza e sem cerimônia, é a razão de ser do filme, que faz voos rasantes em termos narrativos - é mais do mesmo na seara dos dramas centrados em segredos.
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Com performance esplendorosa, Maggie Smith dá o ritmo necessário para que o filme não descambe para um dramalhão bobo, uma vez que o roteiro sonolento e as demais atuações caricatas não ajudam em nada, e muito menos os maneirismos criativos da direção.
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Algo da irritabilidade e da monotonia dos protagonistas contamina o resultado do filme. Mas a opção pelo humor e drama secos cria um distanciamento em relação aos personagens e termina por desidratar o filme como um todo.
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Tudo o que envolve o autor é desinteressante e a composição afetada de Jennings não ajuda, de forma que o filme melhoraria bastante se focasse realmente em Mrs. Shepherd e seus mistérios, até porque é Maggie Smith, obviamente, o grande atrativo.
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O escritor falando com si mesmo é um recurso que mais irrita do que ajuda o filme, que vale cada centavo do ingresso por causa da deusa maior que é Maggie Smith.