A ideia é até boa, um emaranhado de sentimentos, cenas aleatórias para demonstrar a aleatoriedade, profundidade e complexidade do protagonismo, assim como dramatizamos nossos eu internos, mas a execução soou lenta e desestimulada, Babenco é divino, Willem Dafoe esta maravilhosa, como sempre, mas faltou algo para me conectar mais intensamento com a película e com Diego, regular, razoável, ou eu não estava inspirada, disposta e aberta a diversidade exposta no filme...
Babenco tentando ser o "cínico genial" e conseguindo ser constrangedor quase o tempo todo. Tem horas que dá tristeza de ver o melhor ator do mundo sendo humilhado por ter que performar um roteiro tão ruim. O terço final em comparação ao resto é aceitável.
Tem coisas interessantes, como Dafoe esquelético tentando profundidade em cenas pobres, e as tiradas auto-biográficas.
Quadrado, com pouco ritmo, tem muitas cenas inúteis, falsetas, artificial várias vezes. O garoto significa nada, mal aparece, nem fala.
Só não deu pra entender porque o nome do filme é meu amigo Hindu, já que o menino hindu aparece muito pouco... E porque o filme está em inglês, já que o diretor é argentino e os atores, com exceção do Dafoe, são brasileiros... Vai entender..