- Direção
- Naomi Kawase
- Roteiro:
- Naomi Kawase (roteiro), Durian Sukegawa (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, Japão, França
- Estreia:
- 03/12/2015
- Duração:
- 113 minutos
Lupas (11)
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Tocante como uma singela poesia da vida. Humanista na forma como evoca as relações entre os personagens. Triste no seu relato das tragédias da vida. Verdadeiro no seu retrato das belezas e singularidades da existência. É pertinente chorar, é essencial sorrir. Palmas para a sensibilidade ímpar de Naomi Kawase. Belíssimo!
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Que filme docemente lindo, completamente apaixonada pelas panquecas (dorayaki) de pasta de feijão azuki (anko), feito com Mizu-ame, me deu água na boca, quase conseguir sentir o cheirinho daqui, preciso experimentar… E as lições de vida, valorização da terceira idade, resquício da política de exclusão para os pacientes com Hanseníase, preconceito, amizade, esse filme não tem preço, obra intangível, diálogos cativantes, prefeitos, muito bem produzido, completamente apaixonante...
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É da natureza do cinema de Kawase o fluir lento e delicado da história. Aqui, é o florescer discreto da afeição entre um homem calejado e uma senhora ainda doce que ganha espaço e o sabor dos feijões aguça a curiosidade gustativa do público. Nos minutos finais, apresenta seus momentos mais ternos sem recorrer a nenhum artifício técnico de manipulação emocional.
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Drama poderoso sobre preconceito, relacoes de trabalho, idosos. Silencioso ao extremo, a suavidade é muito linear, o que pode cansar um pouco, ainda que trate de temas bem delicados.
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Kawase não permite que seu filme cai em sentimentalismo fáceis, ao invés disto ela privilegia a alma de tudo que envolve a natureza: dos homens aos feijões. Filme simples, poético e sensível.
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O roteiro é bem simples (e falta "identificar" melhor os personagens), mas a direção sensível e as interpretações eficientes dão o tom nostálgico certo, e ao mesmo tempo esperançoso, à trama. A edição é um pouco lenta, mas não atrapalha o conjunto.
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A natureza novamente como a beleza diante dos nossos olhos que não enxergamos devido os problemas naturais da vida e sua efemeridade. Belo filme, de riqueza estética e o usual apuro imagético de Kawase. Kirin Kiki brilhante.
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Outo monumento de Kawase explorando seus temas já consagrados: velhice, morte, amizade. Ela é daquelas que retratam a despedida final com realismo. A morte traz tristeza eterna (nunca mais comeremos aquele recheio) e só as boas lembranças restarão.
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Um enredo de muita sensibilidade, atuações discretas porém, convincentes, fazem deste um bom programa.
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09/04/16
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Mais uma pequena joia do cinema japonês que retrata de forma delicada e sensível temas como velhice, preconceito e choque de gerações. Talvez seu único defeito seja o excesso de melodrama em sua parte final.