- Direção
- Cary Joji Fukunaga
- Roteiro:
- Cary Joji Fukunaga (roteiro), Uzodinma Iweala (romance)
- Gênero:
- Guerra, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 133 minutos
- Prêmios:
- 73° Globo de Ouro - 2016
Lupas (19)
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Uma história de terror perturbadora, chocante, algumas sequências podem te fazer passar mal, pela crueza e realismo, bem desenvolvido, tem um grande peso nas interpretações, principalmente do jovem protagonista, dá pra entender a angústia da perda da inocência através de seu olhar, antes esperançoso e no fim vazio e distante, pra chorar, pra chocar, se indignar, uma pena não ter sido gravado na língua nativa e sim num inglês com sotaque, uma pena! Muito bom filme.
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Filme denúncia que aposta numa narrativa melodramática um tanto novelesca bem típica destas séries que enchem as programações de canais de streaming atualmente. Engraçado que esta opção de Fukunaga criou um produto um tanto plastificado e genérico e que muito embora retrate um realidade tangível soa o tempo todo com um quê de falsidade e de mentira. Creio que este conto requereria algo mais cru em sua abordagem e a narração em off é simplesmente de amargar.
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Filme visceral e com uma entrega impressionante do garoto Agu. Faltou trazer mais discussão política, uma vez que o roteiro pendeu para o intimismo, inclusive com uma discutível narração em off, mas as cenas brutais falam por si, e a experiência imagética poderosa é autoexplicativa.
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Em qualquer contexto, guerras sempre serão chocantes e absurdas, através do ponto de vista de crianças e a perda forçada da inocência, tudo ganha proporções ainda mais tristes.
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Brutal e bem feito em todos os aspectos
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Uma grata surpresa disponível no imenso catálogo da netflix, intenso, brutal e ainda assim lindo, Elba está bem no seu papel de dúbio comandante, mas quem brilha mesmo é Attah (Agu). Faltou mais climax, cenas de batalha, mas algumas passagens, pura mágica
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Até tenta, mas não consegue sair do comum e daquela sensação de déjà vu. Soa genérico durante boa parte do tempo. É claro que não é ruim, longe disso, e é até bem produzido.
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Filme denúncia que vai além da exposição dos fatores sociais e políticos na África do Sul. Ainda funciona como um sopro de ar fresco para os bitolados a grade estadunidense de "cinema" e lançamentos da Netflix.
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Que filme triste, apesar de ficção, se baseia numa realidade muito atual, não muito longe daqui, pois serve como uma boa analogia dos meninos de rua, do tráfico, dos abandonados a própria sorte...
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Cidade de Deus e a cosmética da fome fazendo escola
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Além de suas crítica e função social óbvias e necessárias, muita alma e muito impacto. Merecia mais atenção do que teve na temporada de premiações.
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O ano em que as crianças foram melhores que os adultos. Filme arrebatador e revoltante que traz consequência irreversíveis pra crianças ainda em formação de caráter e visão de mundo. Gosto mais , em especial, da primeira parte com Agu ainda no vilarejo.
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Forte e corajoso, mostra a selvageria e horrores de uma guerra civil africana sob a ótica de um garoto. Certamente seria indicado a melhor filme no Oscar, se não fosse da Netflix.
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Os horrores de uma guerra civil num miserável país africano sob a ótica de uma criança. Um filme pra chocar e fazer refletir. Cumpre a função de denúncia. Porém, fica devendo cenas de maior tensão, sejam bélicas ou psicológicas. Faz falta um clímax.
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O filme perde o ritmo pro final mas causa bastante impacto e tem algumas cenas marcantes.
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Obra impactante, sensível e que aborda uma questão muito recorrente na África e pouco divulgada no Ocidente. O filme cumpre sua função social, ancorado em atuações praticamente perfeitas (com destaque para o garoto protagonista).
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Fukunaga superdimensiona as imagens na tentativa de criar o máximo impacto, sendo que a história, muito bem desenvolvida, por si só possui potencial para tal.
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Netflix colaborando para sair um pouco da bolha norte americana e apresentar uma realidade devastadora que grita a todo momento com sua filmagem refinada e poderosa.
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O famoso filme 360º.