Depois do apaixonante e emocionante "Em busca da terra do nunca" qualquer versão sobre Peter Pan se torna simplório, apesar de termos uma boa trama, polêmica a respeito dos atores brancos e loiros para personagens nativos americanos, petição justificadíssima, claro, em pleno seculo XXI, temos de dar mais espaços a diversidade, principalmente nas telinhas e telonas, um filme fofo e representativo, mas fora que dentro da produção...
Tem seus momentinhos mas são mínimos e falta uma história mais forte, não acontece quase nada.
Outra história de escolhidos e profecias, essa sem muito diferencial.
Hugh Jackman, Hedlund e Mara estão até bem interessantes, aparecem pra salvar.
Tem umas partes bem bizarras e 'over' (aquela cantoria do início é bem vergonha alheia) mas é suficientemente divertido e tem um visual bem bacana. Só faltou personagens mais carismáticos e uma trama um pouco mais empolgante.
Joe Wright demonstra sua habitual habilidade na condução de atores, principalmente nas cenas dramáticas. Neste prequel, peca um tanto pelo exagero nos efeitos e no figurino carnavalesco, mas é uma aventura competente.
Repleto de clichês, péssimos diálogos e atuações medíocres.
Porém é bem dirigido nas cenas de ação, bom uso do 3D (raridade, ponto para Joe Wright) e piratas cantando Nirvana (mais um ponto, pelo menos pra mim)!