A montagem irregular (2/3 de introdução, que já desemboca num desfecho abrupto e patético), com cenas desconexas (de um péssimo roteiro "teen politicamente correto"), interpretadas por elenco no máximo esforçado, dá a tônica para a ruindade do filme.
Se leva a sério DEMAIS, mas sem ter um Bryan Singer no comando. Se fosse feito como realmente é nos anos 80, seria bacana, mas hoje, nem o Coisa ficou tão legal assim.
Tudo está no nível "patético" (elenco, roteiro, personagens sem qualquer profundidade, relações completamente apressadas e sem sentido), mas nada, absolutamente nada, supera o tal "clímax" (lol) que dura uns 5 minutos com o vilão mais ridículo que já vi.
O filme mais irônico do ano. Josh Trank enfia o dedo no cu da Marvel (e no seu sistema de fazer filmes) e entrega um filme de ficção cientifica que não se vê como filme de super-herói. Coisa de gênio.
Melhor do que os anteriores. Josh Trank constrói bem o drama de seus personagens e é certeiro em seu tom. O elenco também é um ponto positivo (exceto Kebbell). Mas diálogos vergonhosos, vilão raso, efeitos que acabam deixando a desejar... Não, não pode.
O dedo do estúdio lesou muito o terceiro ato (de fato, ruim) - mas esse FF acerta no tom e no elenco, apesar de os dilemas e relações dos personagens não terem sido tão bem trabalhados. O voo poderia ter sido bem mais alto com o que Trank tinha em mente.
Não é um desperdício total, mas comete erros que de tão simples decepcionaram ainda mais. Boas atuações prejudicadas por um roteiro sem estrutura e falas ridículas