executa organicamente a escalada da doença para o sobrenatural e amarra bem os detalhes da trama (a obsessão de Deborah por sua pá, a revelação do papel de Harris no passado que desencadeia os eventos sombrios). o found footage é só fachada estética, sem ter a essência do subgênero. a câmera por vezes é cansativa de tão esquizofrênica
Bem acima da média. Jill Larson em grande atuação e pouco reconhecida, como quase todas nesse gênero. Bons sustos, boa construção atmosférica e situações criveis que não fazem o expectador de idiota. Tem seus clichês é verdade, mas, ainda é possível fazer algo totalmente original no gênero?
Tem todos os elementos comuns a filmes de possessão e primeira pessoa, mas aqui há personagens críveis, que tomam decisões realistas, e o conjunto deles funciona bem..
Grata surpresa indie que une com louvor subgêneros já desgastados, mockumentary e exorcismo, e que apesar de suas forçadas, cresce em tensão, horror e na atmosfera sinistra, entregando cenas terríveis (a da boca) e ótima performance de Jill Larson.
Usando os clichês possíveis da estrutura narrativa no gênero, The Taking faz o inimaginável ao criar algo que está cada vez mais raro atualmente: atmosfera. Não sei se é devido aos inúmeros filmes terríveis que assisti esse ano, mas esse é DIVERTIDÍSSIMO.