Uma provocação peculiar por incitar referências das mais cafonas até as mais repugnantes, caminhando por uma analogia bizarra com Lado A e Lado B. Um passeio desconfortável pela história do terror no cinema.
Terror B metalinguístico, sobre decadência em Hollywood, sem muitas idéias novas em relação a linguagem mas que consegue um bom nível gore em seus melhores momentos.
Muito louco, mas não tão bom, alguns tem que vender o corpo para se consagrarem atores, aqui Sarah vende a alma, gostei do final insano e sangrento, mediano..
A mistura da obra-prima Bebê de Rosemary com o lixo Thanatomorphose gerou um resultado irregular, com uma trama de apoio subutilizada pelo desenvolvimento ruim, mas compensada pela atuação de Essoe, que entrega ótimos momentos de gore e tensão.
Traz algumas das melhores coisas que o horror indie pode oferecer, como a imprevisibilidade e o bom desenvolvimento/degeneração da protagonista (que se alonga no psicológico até explodir em gore), referências, e entrelinhas da monstruosidade humana.
Bruno Kühl |
Em 22 de Fevereiro de 2015 |NOTA: 7.0