
- Direção
- Clint Eastwood
- Roteiro:
- Chris Kyle (livro), Jason Dean Hall (roteiro), Scott McEwen (livro), James Defelice (livro)
- Gênero:
- Ação, Biografia, Guerra
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 19/02/2015
- Duração:
- 134 minutos
- Prêmios:
- 87° Oscar - 2015
Lupas (59)
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Fenômeno dos cinemas americanos quando lançado,American Sniper é um dos filmes mais marcantes da última década.Controverso,intenso,e tecnicamente impecável,esta obra baseada na vida do veterano de guerra Chris Kyle,dirigida pelo irresistível Clint Eastwood(em surpreendente vigor artístico)mistura os sub-gêneros de western revisionista e drama de guerra pra contar uma história pesada com incrível precisão,nuance,e honestidade.Não é um filme pra todos,há aspectos problemáticos,mas vale a pena ver.
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Linda biografia, em apiedei profundamente dos civis iraquianos, homens e mulheres vitimas e muitas vezes forçados a se tronarem homens, mulheres e crianças bombas, por Alá, por seu povo, e por seres malignos que alimentam mais ódio ao inimigo que amor pelos seus, mas um filme de heroísmo americano, mas aqui temos um homem bom, tentando fazer coisas boas, além de matar mulheres e crianças, muito boa essas biografias sobre o estrago da guerra por conflito, e traumas dos veteranos… Excelente…
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Algumas pessoas acusam de o filme ser idiotamente fascista, patriótico e pretensioso. Besteira. Aqui,Clint dá um olhar preciso sobre a guerra, a destruição que ela pode trazer e as suas tragédias. Impressionante as cenas do protagonista tentando viver uma vida "normal".
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Tem um quê de Tropa de Elite (a conversa com a esposa numa laje em meio de uma ação de guerra), mais um pouco de Círculo de fogo (o duelo entre atiradores de elite) com pitadas de Taxi Driver (como achar uma vida após viver uma guerra?) nesta obra ufanista de Clint Eastwood. A boa atuação de Cooper, a cena durante a tempestade de areia e o palpável incômodo da calmaria da vida civil são os pontos alto do filme.
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Segue o famoso roteiro ufanista americano: paixão quase sexual por armas e amor mortal pelo país. Ignorando essa visão parcial e etnocêntrica dos americanos, há uma ótima representação de um homem absolutamente eficiente em sua missão com um senso marcante de honra. O filme funciona bem nessas transições entre a barbárie da guerra e o estresse pós-traumático por ela gerado.
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Redundante ao extremo e com um final abrupto, está entre os piores do Clint. Não tem nada de originalidade em vangloriar um suposto "herói" americano.
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Cooper não tem estofo o bastante para levar seu protagonista, o que compromete boa parte do resultado. A direção vigorosa de Eastwood - nem parece um octogenário na função - é o grande atrativo, sobretudo nas expedições.
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14/09/2017
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Interessante evolução do gênero de Guerra sob o ponto de vista do drama individual do soldado moderno que vive entre o mundo da guerra e da vida burguesa. Sugere uma discussão sobre América atual, embora não aprofunde e tenha cunho mais comercial.
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Apesar do clichê do herói que justifica suas ações com o corporativismo, as cenas e a narrativa de Eastwood melhoram o cenário. Sienna Miller e Bradley Cooper em boas atuações.
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Traçando um paralelo, é triste notar que um filme desses é ovacionado na maior premiação do mundo com 6 indicações enquanto Selma recebeu míseras 2. É aqui que vemos a inversão do papel do herói: agora ele não luta em prol de vidas, ele as tira.
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Muito Bom
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Clint Eastwood soube extrair o máximo possível desta história incrível,uma obra-prima eterna e polêmica.
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É como se entrássemos no fluxo de consciência de Chris e tentássemos encontrá-lo e descobrir suas razões, através de uma narrativa livre que permite montarmos nossa visão sobre seu estado mental, a cultura da violência e o espetáculo de ironias do real.
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O excesso de ufanismo incomoda, mas Eastwood consegue driblar a narrativa apressada para entregar a sua mensagem sobre a guerra e suas consequências decentemente no final -- que, aliás, é o melhor momento do filme.
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A guerra aqui é vista como o mal necessário. Eastwood aplica aos iraquianos a lógica do índio em westerns. Quando o bom cidadão volta para casa abalado a culpa é do convívio com esse inimigo malvado sem fazer qualquer ressalva às atitudes americanas.
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É um filme satisfatório, vindo de Clint, as esperanças são sempre por algo acima disso.
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O Vício da Guerra.
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É uma filosofia sobre a guerra e os americanos. Eles são criados com a violência enraizada nas suas origens. A guerra é apenas o ápice onde estes princípios são postos em prática. E quando não estão em guerra, matam por prazer. Como na sua morte.
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Definitivamente a pior direção de CLINT EASTWOOD, não conseguiu dar a este roteiro, também, bastante irregular, um caminho certo.