
- Direção
- Roteiro:
- Alain Resnais (adaptação), Laurent Herbiet (adaptação), Jean-Marie Besset (adaptação e diálogos), Alan Ayckbourn (peça)
- Gênero:
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- Origem:
- Estreia:
- 24/07/2014
- Duração:
- 108 minutos
Lupas (11)
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O último filme realizado por Alain Resnais (triste escrever isso), "Aimer, Boire et Chanter" é uma brincadeira, uma ciranda de paixões, desejos e devaneios do prosaico. É uma obra elegante, astuciosa e requintada. Uma bela despedida do mestre francês.
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Uma divertidíssima brincadeira, onde o efeito determinante e desencadeador é nada mais do que a ausência. Flertes com a morte, com o tempo, grande texto e encenação. Otestamento de Resnais é tão marcante, quanto a sua ocasião.
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11/11/15
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Terno, cheio de planos apurados e com uma ironia deliciosa (grande texto e grande encenação). Bela despedida do Resnais.
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E assim Resnais trabalha cada elemento (a vida, o teatro, as cores, os cenários, os desenhos, o falso) para nos enredar no delicado porém inesgotável humor dessa obra, magnífico fim de vida para um magnífico artista.
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6 atores,6 cenários.Um minimalismo violento que só acentua o valor do grande texto (afinal não há mais nada no quadro). Teatro-filmado espetacular,levemente engraçado e muito interessante sobre o relacionamento dos experientes com George,o invisível.
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Maravilhoso desvio de linguagem e homenagem para com a obra testamento de Resnais, Medos Privados. O último do mestre é um filme delicioso, mais e mais a cada revisão, feito para agradar os cinco sentidos.
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George, esse transão que seduz e apronta o maior rebuliço sem sequer aparecer em cena acrescenta todo um charme e mistério cômico nessa que é praticamente uma peça teatral filmada, mas com pequenos detalhes da direção que são sutil acabamento à obra.
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O tempo todo uma brincadeira sobre o próprio hibridismo que promove, com a encenação teatral e o humor leve e agradável em contraste a todo peso dramático que o envolve. Bela e simbólica despedida.
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A despedida imprevista de um mestre. A trama coincide terrivelmente com o que se passou logo após as filmagens e permanece como um tratado espirituoso sobre as encenações da vida.
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Poucas coisas no cinema podem ser melhores e mais prazerosas do que a doce ironia presente nas grandes obras de Resnais. O mestre já está fazendo muita falta!