Um exercício cênico forçado e cafona pra cacete, mas com um charme e ritmo invejáveis. A direção brinca com o espaço na medida certa e trabalha a tensão com interesse constante. Senti uma vibe Dario Argento que me sustentou um sorriso no rosto o tempo todo.
Tipo de suspense que curto, o cara encurralado, obedece ou morre (ou perde a amada), uma tanto diferente o encurralar aqui, tocar piano, parece que não vai dar certo, entretanto funciona excepcionalmente bem, muito envolvente e a música só faz acentuar ou
No final das contas não passa de um suspense bobo que tem o mérito de prender atenção durante sua curta projeção. Talvez, talvez, nas mãos de outro diretor tivesse atingindo algum nível de tensão que minimizasse algumas fragilidades de seu roteiro.
Com um roteiro mequetrefe, de bom, o filme só deixa a lição de que deixar celular ligado durante uma apresentação artística qualquer, além de falta de respeito e educação, pode causar a morte. No mais, nada traz de novo ou mesmo empolga.
Exercício de estilo calcado em Hitchcock, em que a encenação se torna o cerne da própria história. Méritos para Mira, que mexe bem a câmera, manipula cores e espaço além de usar muito bem os mcguffins do roteiro, criando um filme tenso do início ao fim.