Saio do filme de Kinoshita altamente impressionado com a capacidade de construção de cenários, controle de iluminação , qualidade fotográfica e movimentação de câmeras que beiram à perfeição. Isto sim se chama grandiosa construção de misè-en-scene. Uma pena que a narração aos moldes do teatro Kabuki, por mais que faça jus ao sentido de fábula proposto, proporciona um ritmo levemente arrastado, caso contrário seria daqueles filmes irretocáveis.
Tem mais cara de fábula, em sua simplicidade, e uma visão mais tradicional em relação à refilmagem. Belos cenários artesanais com lindas cores. A narração inspirada no teatro japonês é poética, mas prejudica em termos de ritmo pra quem não está acostumado
Quando as cores das explosões dramáticas não fazem mais justiça a potência que o filme merece ostentar, o poder da obra alcança o sobrenatural, no instante que vai além do cênico e de qualquer alegoria visual. Impressionante. FILMAÇO.
Mais fácil de ver que a versão mais famosa do conto.
Esse é teatral, com cores vibrantes e com mais acerto na metragem.
História forte e absurda sobre a aceitação da morte e as dificuldades da velhice.
Aterrador (e inaceitável) para um filho largar sua mãe para o derradeiro momento.
Cenários e Fotografia dignos dos grandes clássicos fantásticos; artifícios teatrais que fazem da Direção algo genial; Roteiro desenvolvido de maneira singular e fantástica. Uma obra para ser redescoberta e aclamada. Essencial para qualquer um.