Embora a abordagem dos diretores seja um tanto bruta na maioria das cenas, a trama não é comprometida e revela como certas realidades podem ser doloridas para os olhos. Elenco forte e engajado em seus papéis, com destaque óbvio para Moore.
Apesar da abordagem convencional e de um final covarde, que só atrasa a futura dor da protagonista, a obra é um exemplo claro dos efeitos de pais negligentes na vida de uma criança. A pequena e carismática Onata Aprile carrega o filme com facilidade.
Ainda que bem espelhe o atual desenvolvimento dos filhos de pais "sem tempo" (aqui representados por empresários e artistas), talvez não chegue nem perto da dura realidade. O roteiro tem altos e baixos, mas o elenco segura as pontas até o final.