- Direção
- Roteiro:
- Hirokazu Koreeda
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 27/12/2013
- Duração:
- 120 minutos
- Prêmios:
- 66° Festival de Cannes - 2013
Lupas (15)
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O filme não apresenta respostas fáceis, ele trata suas relações quase que como uma fábula mas com todas emoções fundamentadas na realidade. Somente Kore-eda poderia escrever um drama familiar tão singelo, mantendo-se inapelável e lidando com laços familiares que não podem ser rompidos.
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Delicado e sensível, "Pais e Filhos" é um conto sobre a formação dos laços familiares. Sobre como a criação é a pedra fundamental da educação do ser humano. Sobre como a vida não pode ser apenas controle e busca material, mas precisa ser emoção, carinho e amor. Pode ser piegas, ainda assim é uma bela verdade.
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Ao falar de sentimentos, o enredo de Koreeda incomoda por certa falta de naturalidade, mas tanto seus diálogos quanto sua maneira de observar os olhares e lhes fazer refletir a alma, atingem picos de emoção raras que fica difícil não se cativado pelo film
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"Papai não é mais o papai" está entre uma das cenas mais duras e carregadas de sentimento que o cinema pôde me mostrar.
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Um filme com premissa simples, mas extremamente complexo e delicado em sua proposta. Um dilema que não se resolverá e que põe em cheque o espectador que tentar se colocar na situação daqueles personagens. Isto é cinema de arte, que emociona sem apelar.
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Uma troca de bebês na maternidade conturba o cotidiano de duas famílias, que se veem de uma hora pra outra forçados a tomar decisões de cunho moral e sentimental extremamente sensíveis. A temática é dificílima e o filme é lindão.
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Sem nunca perder a sensibilidade, necessário em um tema tão delicado, Koreeda consegue sair do melodrama e do tom novelesco mesmo podendo cair a qualquer instante, tornando assim Pais e Filhos e um baita filmaço de inúmeros aprendizados aos personagens.
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''Para as crianças, o tempo é tudo'' - diz um personagem ao longo do filme. Tocante o momento em que o Pai percebe que começa a perder seu filho ao ''outro'', e a metáfora da cigarra é perfeita. Singelo e emocionante. Uma obra-prima de poder universal.
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24/08/14
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A construção dos laços humanos e a conexão emocional com aqueles que depositamos tanto nosso amor, expectativas e costumes é exposta por Koreeda numa grande sensibilidade e otimismo, numa história de adaptabilidade, reflexos e amor incondicional.
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Não importa a cultura que você esteja inserido, nós seres humanos somos um bicho que nos diferenciamos por darmos mais valor aos laços afetivos, ao sentimento do que ao sangue, ao DNA, e isso faz toda a diferença. Pais e Filhos disseca isso de forma ímpar
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Seja aqui, seja no Japão, os laços de família estão para além do sangue que corre nas veias. Um belíssimo retrato do amor incondicional.
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Para questões humanas, sentimentos e dilemas verdadeiramente humanos. Nem sempre sofisticar é a melhor solução para se compreender os percalços desta vida. Seja aqui, seja no Japão.
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Uma das mais belas e tocantes obras já transmitidas nos cinemas sobre o famoso ditado de q "o pai é quem cria".Hirozaku toca em temas delicadíssimos como moral, amor e egoísmo e põe seus personagens em dilemas cruciais p/ acender sentimentos desconhecidos
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Discute temas fortes como a importância do sangue (ou a falta dela) e a relação de pais e filhos com muita inteligência, sempre mantendo um tom dramático consistente, sem nunca pesar a mão ou abandonar o delicado humor negro.