- Direção
- Roteiro:
- Carolina Ziskind, Petra Costa
- Gênero:
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- Origem:
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- Estreia:
- 10/05/2013
- Duração:
- 82 minutos
Lupas (21)
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A arte no papel de exorcizar culpas e redimir saudades, sendo uma forma de recomeço ainda que com cicatrizes, tentando compreender o incompreensível.
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Que coisa mais fofa, delicinha de assistir, acaba nos remetendo a nossa própria infância, as memórias infantis familiares… Não esperava por esse desfecho, tão triste, tão dolorido, melancólico, o depoimento da mãe, a carta de Elena, a narração de Petra, deixa nosso coração apertadinho, uma dor que nunca passa, deve doer amargamente por toda eternidade… As dores e dificuldades da família em superar a perda... :(
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Petra Costa sabe como fazer um bom documentário. Aqui ela se arrisca em um terreno muito pessoal, que envolve um tema assaz pesado. Neste ponto, algumas críticas são cabíveis, pois o documentário parece ir em desacordo com políticas básicas de saúde mental, como ao demonstrar a carta de suicídio de Elena. No entanto, isso faz parte do realismo que Petra tentou exprimir, um realismo narrado como poesia triste.
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Apesar de apelar um bocado, consegue emocionar, especialmente na perspectiva da derrocada emocional de Elena.
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Pessoalidade bem transmitida.
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Sua beleza reside em especial no poder de suas belas imagens. Uma carta de homenagem filmada bonita mas a narração em off com voz entristecida me incomodou em demasia.
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Uma poesia escrita em prosa.
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Sofrimento existencial embalado em poesia e sons, mas tambem fatalmente enfadonho em certos momentos. Perde-se um pouco enquanto documentário, no mais, é um registro necessario
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O cinema como uma espécie de exercício (bastante) pessoal de nostalgia, que tem muito pouco a oferecer além de sua superfície "poética". Bem marketeiro mesmo.
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O cinema liberta.
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Com apenas boas intenções e pouquíssimo orçamento, Petra cria um pensamento, uma memória. Poético e melancólico, como os sonhos e lembranças que envolvem toda narrativa. Uma das provas de que o cinema nacional vai muito além do que alguns afirmam.
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03/08/13
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O que muita gente não entendeu é que é muito mais sobre Petra do que Elena. Bela poesia de palavras e sentimentos mas também de imagens e da montagem, excencialmente cinematográfico.
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Contaminado pelo tom lânguido da narração em off, é um insistente mergulho na morbidez e um exemplar de Cinema pessoal demais. Não é fácil passar da condição de espectador da história de uma mulher que precisava ser salva de si mesma.
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Uma poesia filmada. Uma poesia triste e bonita, que você não consegue tirar os olhos. Tudo tão profundo, tão real.
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Muito interessante mas ao mesmo tempo chato demais. É uma combinação linda,a história de Elena,narrada simultaneamente em imagens caseiras e poesia simples. Mas como o ritmo é lentão e não há variação,é cansativo depois de 30,40 minutos.
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A perfeita sintonia entre palavras e imagens nostálgicas torna Elena uma belíssima poesia intimista, mas que, se analisada tecnicamente, revela-se, por vezes, de beleza calculada e acessibilidade catártica restringida. - Obs: Os minutos finais são lindos!
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Poesia para almas femininas.
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A dor da perda, a memória de uma família, representada no áudio-visual e em tela grande. Sensacional. Impossível não se envolver.
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Obra singela e sincera de Petra Costa, que dá ao filme uma estética artística. No entanto, a subjetividade dessa mesma arte se perde na verborragia incessante da diretora, que guia o público pela mão e subtrai deste a possibilidade de interpretar por si.