Lupas (43)

Um verdadeiro espetáculo, com conflitos familiares sendo apresentados em tela como reviravoltas a todo momento, divinizados por excelentes interpretações. Diálogos amargos e marcantes, pra deixar pra baixo um bom tempo após ver o filme.

Talvez esse filme seja subestimado, porque as pessoas vivem uma ilusão de que as coisas tem que ser sempre corretas, de que finais felizes são bem vindos e de que família é família. Mas eu gostei muito. Lembro minha vida e me fez pensar sobre isso.

Uma desculpa sem fundamento algum para juntar grandes atrizes. Uma conversa só com Roberts e Streep seria mais suportável, apesar que do roteiro emerja de vez em quando boas observações.

Mesmo que o roteiro seja esquemático (novelesco e com problemas de continuidade) e os personagens soem caricatos até a alma, o bom elenco salva o conjunto da tragédia, com destaque para Merryl Streep e Julia Roberts, merecidamente indicadas ao Oscar.

Carregado nas costas pelas atuações (principalmente pela de Julia Roberts), mas absolutamente esquemático em todo o resto.

Há muitos personagens e pouco desenvolvimento deles. É mais como uma espiada na convivência de uma família que já conhecemos; Não tem nada de exagero ou "overacting". Meryl Streep mais uma vez merecendo as nomeações e de quebra uma ótima Julia Roberts

Família grandinha se reúne,cheia de problemas,muitos ligados ao passado.Há rancor e resignação sobrando... Que cena,aquela do jantar,explosiva,intensa,reveladora.É gritada,envergonha,irrita os seus. Quem tem familia grande sabe,de tudo acontece.

É integralmente conduzido pelo formidável elenco, porém não perde suas características artificiais advindas do teatro.

Cheio de altos e baixos, mas consegue não ser péssimo. Além do mais, as atuações são ricas em talento!

Belíssimo e intenso.

Elenco qualificado, diálogos afiados, bons embates, mas o resultado final é aquém. Tinha potencial pra ser um Tennessee Williams, mas no fim das contas acaba se mostrando como mais um drama familiar "oco" que Hollywood produz todos os anos.

A direção de Wells, que não merece a chuva de pedras que está levando, é sóbria para que as atuações fenomenais carreguem o filme. Streep e Roberts estão geniais em suas composições e o drama à la "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" é um espetáculo.

Julia Roberts brilha em cada passagem que aparece e nos oferece um jogo de cena maravilhoso, mesmo com uma Meryl Streep over. O filme é bom em vista aquilo que se propõe a doar.

Algumas poucas vezes acima do tom dramático, mas ainda assim um drama forte, intenso e reflexivo. Grandes atuações e um roteiro denso fazem deste um bom drama de família.

Os filhos são castigados pelos pecados dos pais? Essa era a pergunta que me soava na cabeça após a sessão de Álbum de Família, que é o tipo de filme que provoca inúmeras emoções na pessoa que assiste e não tem como não se identificar com a situação de

Exagerado. Em tudo. Típico filme "sinta-se melhor com seus problemas" quase sempre regado de toda hipocrisia do mundo moderno. E Julia Roberts tá parecendo a Bruxa do 71.

Situações e atuações fortes diluídas por momentos exagerados e tons novelescos dos mais "chinfrins".

De um lado, atuações histéricas (Streep, Roberts); do outro, personagens mal aproveitados e que não dizem a que vieram (McGregor, Cooper, Breslin, e o coitado do Cumberbatch, o mais desperdiçado) e direção apática. Martindale traz a atuação mais crível.

Novela nível hard. E é isso.

Falta pulso a direção e o roteiro não esconde seu tom teatral, mas alguns diálogos são ótimos e com um elenco de primeira, tendo Roberts e Streep em plena atividade, não dá para reclamar.