Bela obra, triste vida, bela, famosa, rica, glamourosa, família perfeita, vida perfeita, exceto por um detalhe imprescindível, não era feliz, e diante disso nenhuma perfeição é suficiente para se considerar completamente plena, que pena...
Apesar de o imbróglio diplomático não ser mais que uma funcionalidade dramática, o filme escapa da fogueira se não esquecermos que ele se anuncia como ficção, e não como reconstituição da realidade.
É bem feitinho mas bastante desinteressante.
Tudo é superficial e os blocos de diálogos não atraem - a história não sai do campo político.Quase nada sobre o cinema de Grace é mencionado.
Não há nenhuma sequência empolgante.
O filme começa bem, com a metalinguagem extrapolando para a forma (planos de "Ladrão de Casaca" e filmagem clássica em carros). Perde-se na segunda metade. Grace Kelly precisava ter feito mais filmes e Nicole Kidman revigora esta vontade cinéfila.
O roteiro entrecortado (e temporalmente curto) resume demais uma ótima história, tornando-a confusa (problema disfarçado pela boa edição), talvez para dar à protagonista dimensão política muito maior que a real, o que deixa o filme pouco convincente.
Biografia um tanto rasa e superficial, a primeira parte com mais foco na carreira e na parceria com Hitchcock é relativamente melhor. Nicole Kidman está boa assim como o vigor técnico.