Lupas (14)

A ideia central do filme até que não é tão ruim. Mas a execução... desastroso.

Precisamente o que se espera pelo título, pôster e sujeitos envolvidos no projeto.

Me agrada o cinema autoral de Matheus Souza. Aqui, novamente presentes os diálogos bem sacados, o humor suave e perspicaz, as referências à cultura pop dos anos 90 em diante, o climão indie, a trilha sonora linda. Um retrato das angústias de uma geração.

Sabe entreter.A personagem da Clarice foi bem construída e ela atua super bem.Cheio de pequenos momentos.Boa trilha sonora.Apesar da trama aparentemente vazia,a história nunca fica tediosa.As subtramas funcionam.

Que diálogo mais fraco e forçado! E a caracterização dos personagens e lugares então... clichezasso! Vários atores, que nem são tão bons, foram subvalorizados.

Pelo menos não foi moralista no final. Me pareceu uma tentativa de ser Amelie Poulain brasileiro, mas Clarice Falcão jamais será uma Audrey Tautou. Mas existe um ou outro momento que a atriz não atrapalha muito e é possível até se extrair algo positivo.

14/10/14

Muito bom, divertido e questionador... Tem futuro o Roteirista/Diretor Matheus Souza... Clarice fofa...

Pra guardar com carinho.

Quem nunca viveu semelhante dilema? Se o apelo é forte, o mesmo não pode ser dito do conteúdo. Do que adianta um filme ser bonitinho e oferecer momentos de breve inspiração, se sua essência for rasa e redundante? Sorte que eu tenho queda por matar aulas..

Matheus Souza segue mostrando-se um diretor com uma visão estética interessante, que foge do habitual, que faz diferente do que estamos acostumados nos filmes nacionais. Fico ansioso por suas obras mais maduras.

De certa forma, me identifiquei.

Faz um belo par com Apenas o Fim,seu gêmeo de estrutura e coração,mas num caso bem diferente. Novamente bem usando a cultura pop como base de dialogos. Bem colocado,os pensamentos da menina,sobre tudo,sem ir tanto à fundo mas encostando em diversos tema

É muita chatice desses críticos. O filme propõe discutir as angústias de uma geração. E o faz de forma divertida e leve. A direção tem belos momentos, mas acaba tropeçando na própria ousadia. Um bom roteiro e o retrato de uma época.