Recorda um episódio histórico até interessante, mas trata de diluí-lo em um romance água com açúcar enjoado, com personagens antipáticos e uma pegada cômica que chega a dar vergonha de tão sem graça.
Apesar de uma direção de arte pobre uma fotografia tal qual, o filme funciona como curiosidade ao pintar como o desejo feminino era tratado como enfermidade. Duro de acreditar.
Por trás de toda alegoria, há algumas mensagens importantes, mas o roteiro enxuto não consegue fugir dos clichês do gênero, e o elenco está no "piloto automático". Também faltou um desfecho mais "vibrante", com a criatividade que o filme merecia.
Curioso um filme sobre a invenção do vibrador ser também tão puritano, talvez como uma forma de tentar alcançar o grande público. Mas é bem-humorado e tem algumas boas tiradas, especialmente nas cenas do "tratamento" que recebiam as mulheres.
Uma daquelas sessões acidentais que arranca boas risadas com seu acertado timing cômico para lidar com o tabu do prazer sexual feminino aliado a um certo compromisso histórico. Nada de excepcional, mas muito bem conduzido.