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- Direção
- Sofia Coppola
- Roteiro:
- Sofia Coppola
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 16/08/2013
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (51)
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Coppola sabe o que tem em mãos e acerta ao desenvolver o relato sem excessos ou análises tendenciosas. "America has this sick fascination with the Bonnie and Clyde kind of thing" é uma de muitas ótimas sacadas sobre o vazio que é a juventude de hoje.
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Coppola distante e sem julgamentos apresenta brilhantemente a geração vazia de hoje. Emma Watson se demonstra cada vez melhor em cena!
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Como outras obras semelhantes, sem muito conteúdo, o filme se preocupa apenas em focar as atitudes dos jovens de hoje ("cabeça-de-vento", drogas, pais ausentes), insistindo cansativamente nas filmagens de furtos, e esquecendo-se dos personagens vazios.
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Patético para os padrões da Coppola.
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Melhor cena é aquela na qual os jovens se entopem de drogas, vão pra balada e o filme explora aquela situação com um breve slow motion (2 minutos de Projeto X). Aqueles assaltos chatos e toda a parte séria não dá em praticamente nada.
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Uma grande sátira da geração Y, num quadro aparentemente imparcial, mas repleto de ironias e significados em sua chuva de materialismo, superficialidade, culto ao cool e o desejo generalizado de sucesso e glamour, tão debochado quanto ridiculamente real.
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Sofia Coppola consegue entrar no mundo daqueles jovens e, ao mesmo tempo, manter certa distância. Com isso, Bling Ring se torna um retrato pop, realista, sem julgamentos e muito bem calculado dos jovens de hoje, com um show cômico por parte de Watson.
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Belo retrato da V1D4 L0K4 e vazia da juventude contemporânea sem soar propositalmente pretensioso com lição de moral. Há belos planos como a do assalto de uma casa filmado de longe.
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Pelas bolas cabeludas de Odin, o nome Coppola foi o único atrativo para que eu pudesse assistir essa lástima.
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Nunca em tom sério demais, nunca envolto pela tentação de "profundidade" na história. Alegoria cinicamente adolescente de toda uma geração.
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Talvez tenha faltado a Sofia Coppola um pouco mais de ousadia, mergulhar mais fundo no universo que procurou retratar. Mesmo assim é um bom filme, dinâmico, fazendo bom uso das linguagens modernas que infestam o cotidiano dos adolescentes.
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Retrato fudido e escancarado dessa geração (perdida, ou quase) tosca e fútil, que regem suas vidas baseadas em preceitos como ostentação, putaria, drogas, etc.
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Seis e meio.
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Sofia Coppolla deixa a arguição do seu tema para a segunda metade do filme, deixando, na primeira parte, que as ações inconsequentes dos personagens falem por si. Por isso mesmo o filme só decola quanto à narrativa nos últimos 30 minutos.
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Sofia Coppola oferece uma obra tão pífia em narrativa quanto suas personagens. Nada acrescenta a nada, em um repetição de beats que vagamente reiteram o que já é óbvio e impregnado na mentalidade consumista.
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Sofia Coppola propõe uma fria reflexão acerca do culto à celebridade que se observa em boa parte da juventude atualmente. É a ''futilização'' da própria futilidade. Pena que, por vezes, o filme se torne repetitivo e caia em estereótipos e generalizaçõ...
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Um filme cheio de glamour e beleza: no roteiro, fotografia e escolha de elenco, que serve para preencher vazios pessoais dos indivíduos do mundo de Hollywood. A mão de Sofia Coppola está perfeita, acostumada que deve ser com esse mundo da ostentação.
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Embora tenha entendido a messagem que Sofia quis passar, o ritmo é devastador.
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Bling Ring e Spring Breakers são filmes necessários e urgentes: mostram um novo comportamento bastante complicado e com poucas referências sóbrias e inteligentes, ao invés de abraçar ou julgar essa juventude, Sofia e Korine preferem (buscar) entende-los.
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Sobre futilidade e vida de aparências, Coppola já dissertara antes, e melhor, em Somewhere, de modo que esse Bling Ring soa meio repetitivo, mas ainda assim a sensibilidade de Sofia compõe um retrato bastante eficaz de parte da juventude contemporânea.