A solidão do proletário. A desilusão social. O encontro com outra alma perdida. A fuga e o recomeço. Apenas o essencial para dar corpo ao filme. Muito bom!
Curioso, bastante banal.
Pelo menos existe história, mas é repleto de pedaços artificiais, forçados - feitos de modo divertido, sem cansar.
Melhora muito após a saga de azar e desastre que o cabeludo embarca por suas decisões patéticas e infantis.
Aos poucos vou me acostumando com a estética fria, bizarra e silenciosa de Kaurismaki. Seus filmes são jornadas de personagens marginalizados em busca de um lugar no mundo e quase sempre estes não o encontram.
Impressionante na concisão, maravilhoso no andamento. Os signos do diretor, como o humor que surge do tratamento banal de episódios algo bizarros, marcam presença. Um êxito perto da plenitude.