- Direção
- Céline Sciamma
- Roteiro:
- Céline Sciamma
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 13/01/2012
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (26)
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Não é afetado ideologicamente apesar de perceber-se que a diretora é feminista pela sua própria filmografia. Algumas poucas cenas são inverossímeis, como por exemplo achar que uma menina consegue simular a força masculina e bater em um menino. Mas é um filme sóbrio no geral e até por isso não se arrisca muito em trazer algo maior do que foi mostrado. O visual andrógino da atriz protagonista realmente deixa uma curiosa dúvida no ar quanto ao seu verdadeiro sexo. Cult, 04-09-2020.
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Aparentemente não há nada de novo na abordagem de Sciamma e de fato não há, mas toda a composição é alcançada com um nível de sinceridade acima da média. Sciamma não pretende julgar seus personagens e quanto menos cai em panfletarismos típicos daqueles que defendem o direito dos homosexuais ou do lado oposto. Ela observa de perto sem tirar conclusões e é assim que cinema deve ser feito.
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Tomboy só funciona porque o filme oferece um primoroso trabalho do elenco-mirim, como o cinema francês já nos presenteou em outros casos (Stella e O Pequeno Nicolau, apenas para citar dois exemplos). Tanto os papéis principais quanto os coadjuvantes são defendidos por pequenos atores de grandes talentos, o que dá ao enredo autenticidade.
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Aborda um tema aparentemente batido. Trata-se de uma menina de 10 anos que se percebe enquanto menino. A relação de afeto e cumplicidade entre os pais e os dois filhos é de uma beleza incrível.
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A versão masculina de Minha Vida em Cor-de-rosa, Tomboy consegue ser ainda mais magistral pelo trato delicadíssimo da infância, só alcançado pelo corpo de atores mirins de cair o queixo. E escancara como crianças podem ser tão cruéis, EDUQUEM SEUS FILHOS.
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Toda a tensão de uma (possivel) transexualidade se revelando num filme tenso, direto ao ponto, mas extremamente sensivel.
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Ganha sua força na simplicidade ao tratar do tema em um contexto juvenil, com suas dúvidas e julgamentos, seria Laura homossexual?, Transgênero?, Apenas descobrimentos típico da idade? Enfim, questiona também esteriótipos das roupas para cada gênero.
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Delicado pela sua simplicidade e sutil pelo seu clima leve que aborda um tema relevante de maneira agradável e sem exageros.
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Ainda que a história seja um tanto simplória, Sciamma trata da relevante temática central com bastaste sensibilidade, concebendo uma obra doce e leve. Além disso, Héran é excelente e o belo dilema pelo qual a sua personagem passa é tocante. Bom filme.
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Mesmo que o final mostre uma pequena luz sobre a relação entre Michael/Laure e Lisa, o público sabe que é só começo do inferno. Tão verdadeiro quanto se pode ser.
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Aborda a questão da transexualidade de maneira delicada e pertinente. A performance dos atores mirins transborda maturidade e impressiona. A naturalidade que acompanha toda a conjuntura é o grande trunfo.
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Chorei com esse filme, de uma delicadeza sem tamanho, não tem como não amar, criança atuando geralmente dá show, eles encarnam muito bem o personagem, nos convence com a alma...
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Como assim é uma garota?! :o
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Em todos os aspectos, um filme brilhante.
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Na cena mais significativa do filme, em um enorme corredor, a mãe se abaixa e fica no mesmo nível que a filha perguntando: você tem alguma solução? Realmente não existem soluções fáceis para esse assunto tão complexo, talvez ela esteja em filmes como este
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03/04/13
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Abordar um tema tão difícil, principalmente na infância, é um grande desafio que Tomboy consegue superar com leveza e ausência de julgamentos.
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Belo na sua simplicidade e grandioso por em nenhum momento fazer julgamentos. Mostra como a infância pode ser uma época um tanto quanto dolorosa para alguns. É um daqueles pequeno grande filme que merece muito mais reconhecimento.
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As atuações de Zoé Héran e Malonn Lévana surpreendem, ainda mais por carregarem o peso de uma história complexa e que abre espaço para muitas discussões.
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Um filme tenro e bonito (as tomadas largas e limpas são lindíssimas). O que falta no filme de Céline Sciamma é tensão; por isso mesmo, 'Tomboy' ganha força nos seus trinta minutos finais, quando a realidade confronta a mentira de Laura.