Lupas (12)

Carpenter mostra seu potencial com a ficção espacial mais B da história, inaugurando a comicidade no gênero antes de Douglas Adams assumir o volante com seu famoso guia. repleto de tosquices geniais, não se leva a sério um minuto sequer

O diretor faz uma espécie de transgressão através dos elementos revitalizados de uma Hollywood pós era de ouro, numa ficção científica que mistura comédia e terror. Além disso, podemos chamar esse de ponta-pé inicial; pois notam-se várias características que perpetuariam o cinema de Carpenter como se é visto hoje em dia: dos mais bizarros e admiráveis.

Poucas vezes me diverti tanto com um filme. Vida longa ao mestre Carpenter!

Poucas vezes vi tamanha besteira. Humor de quinta categoria, situações patéticas (tiram o senso de perigo e seriedade), ritmo horroroso. Alguns detalhes imitam 2001, outros muito provavelmente inspiraram Star Wars, mas é uma perda de tempo enorme.

o ritmo é estranho, parece o limbo dos filme q nao avançam, e de repente eu to vendo um cara surfando no espaço

Comédia de erros essencialmente trash. A contracultura começa pelo baixo orçamento, mas tem sua maior expressão nos personagens. Ainda era amador em ritmo, mas já evidenciava o talento de Carpenter para os enquadramentos.

Marasmo espacial que só não é mais desastroso por conta de um par de cenas. Os efeitos visuais precários da época contribuem para a aura de trash para sessões na madrugada.

Ficção-B de orçamento limitado no qual Carpenter e O'Bannon se superam em ideias, com momentos divertidos e bizarros de todo tipo abordando questões filosóficas e a comunidade de personagens com um humor genial.

Vejamos, quando um astronauta decide discutir fenomenologia com uma bomba nuclear, ou quando o mesmo astronauta resolve dar uma surfada no espaço, bem, fica difícil não mandar um psiquiatria dar uma olhada na cabeça da dupla Carpenter/O'Bannon!

1º filme do Carpenter é claramente uma brincadeira entre amigos, o q ñ deixa d ser algo interessante. Influenciado por 2001 e Star Trek, aqui são mostrados astronautas barbudos, roqueiros e mal-educados. Mas o melhor d tudo é o vilão: uma bola de praia!

Um apanhado de estranhas situações charmosamente mal-feitas (entre elas, um papo existencial entre um homem e uma bomba), que não tem o menor compromisso de te levar a lugar algum. P.s.: Lindo final!

Vale pela curiosidade.