Lupas (11)

Sensível ao retratar a dor de pessoas calejadas pela violência de várias formas nefastas

Afinal, quem era o tiranossauro?

Cinema sem concessões.

Nós crescemos fortes por tudo isso. Nós crescemos fortes ou nós caimos.

24/02/14

Considine põe sentimentos paradoxais em rota de colisão e atinge o âmago de seu espectador com sequências e diálogos perturbadores. Não lhe faltam ousadia e intensidade.

Enquanto num quadro o pingente da mulher brilha como o último apego de esperança naquela situação terrível, no outro, a aliança do marido grita com certa ironia revoltante. Uma das melhores cenas do cinema dessa década.

A atmosfera é interessante, lembrando um pouco o ar pesado dos filmes de Fuller. Mas a obra não engata a segunda em nenhum momento, tornando a experiência, apenas, agradável. Falta ainda organicidade ao filme cujo resultado acaba deixando as Partes > todo

Tão verdadeiro que chega a impressionar, Paddy Considine consegue transpor em imagens os sentimentos das personagens de forma simples e eficaz. O retrato de tristeza, solidão e arrependimento representados de maneira totalmente humana. Excelente!

Agressivo e pesado, como sugere o título. O ser humano sendo levado ao limite de maneira arrebatadora por Olivia Colman e Peter Mullan. Sensacional.

Poderoso,pungente e forte como cinema. Mas há um porém,essa frieza,esse clima de desolação e a infelicidade geral dos personagens está sendo desgastada no cinema atual.Uma variação não faz mal à ninguém.