
- Direção
- Rainer Werner Fassbinder
- Roteiro:
- Rainer Werner Fassbinder, Pea Fröhlich, Peter Märthesheimer
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Alemanha Ocidental
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 113 minutos
Lupas (10)
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Muito bela a construção da imagem e das colorações utilizadas por Fassbinder mas confesso que algo na construção das personagens me impediu de uma proximidade à temática proposta pelo alemão; Bonito mas frio demais, um problema corriqueiro no cinema de Fassbinder.
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Fassbinder realiza com "Lola" um filme áspero, dilacerante; que berra aos quatro ventos que o mundo é cruel. Mesmo assim é um filme tomado por um romantismo, uma doce ilusão que encobre a sujeira da vida. Como é ambígua essa condição humana. Belo filme!
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As cores e o melodrama de Fassbinder compõem um universo pulsante, mágico e tragicômico. Tão despretensioso quanto lúdico, "Lola" ainda celebra o instigante poder da femme fatale na sociedade patriarcal
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Entre cores primárias e cores secundárias, Lola de Fassbinder nos traz uma prostituta de luxo e o porquê de sua existência na sociedade: ela é um imenso mecanismo corruptível e corruptor, onde não há escapatória para o mais honesto.
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Uma estética bem legal, caricata, teatral, números musicais bacanas, e uma Lola símbolo do mundo underground de Fassbinder. E muito interessante o fato de fazer parte de uma trilogia sobre a Alemanha pós-guerra, e o papel do submundo nessa reconstrução.
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Assistir no Cinema é uma experiência inesquecível pela exímia dialética visual, as cores de Fassbinder, e a convicção da pura auto confiança do cineasta, e de quem é dirigido por ele. Numa tela menor, o filme perde o brilho.
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21/09/07
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No antro de corrupção e decadência entre as elites dominantes na Alemanha 10 anos após o fim da guerra, nem o mais correto e honesto indivíduo conseguiu ( atuação brilhante de Mueller-Stahl), por mais que lutasse, escapar do sistema.
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Crítica ácida ao milagre econômico da Alemanha do pós-guerra, Lola é a homenagem de Fassbinder ao clássico O Anjo Azul (1936), de por Josef Von Sternberg, outro mestre do cinema alemão.
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Barbara Sukowa é o ponto alto de um filme fantástico,pode não ser tão bem acabado como outros de Fassbinder,mas incrível do mesmo modo. A sujeira e devassidão da Alemanha de Fassbinder é quase palpável.