- Direção
- Claude Chabrol
- Roteiro:
- Claude Chabrol, Paul Gégauff (diálogos)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 112 minutos
Lupas (9)
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Os ventos da Nouvelle Vague começavam a soprar e, com eles, o prenúncio da efervescência da nova década. Chabrol espia o hedonismo burguês, sob o qual se esconde uma vacância enorme no peito e leva a certos atos inconsequentes. A tragédia dos primos é não ter tempo de mudar essa realidade.
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Em seu segundo filme, Claude Chabrol realizou uma crítica amarga a burguesia francesa (que se tornaria tema recorrente de seus filmes). São pessoas vazias, viciadas no próprio hedonismo. Agem como animais quando não tem o que querem. A tragédia do protagonista torna-se inevitável.
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Um tanto quanto sofisticado, bem na linha do cinema francês da época.
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Um dos anúncios mais provocantes da chegada da Nouvelle Vague, já denunciando a morte do tradicionalismo e as intrigas sociais, culturais e introspectivas que sucederiam na nova geração.
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Um dos marcos fundadores da Nouvelle Vague, além de abordar os dilemas da juventude francesa daqueles tempos, traz um retrato ferino da vida burguesa da cidade, que leva a um fim trágico.
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Por enquanto meu Chabrol preferido.
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Cinema refinado mas que preserva em si, ainda em estado bruto, um maravilhoso estilo de contemplação às condições de um lobo solitário, perdido em outras alcateias. FILMAÇO.
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12/03/12
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Seu segundo filme é "Os Primos", que parece um espelho invertido de "Nas Garras do Vício": se este falava da volta para a província, "Os Primos" trata das promessas e sonhos da cidade grande.