- Direção
- Alberto Cavalcanti, Charles Crichton, Basil Dearden, Robert Hamer
- Roteiro:
- H.G. Wells (estória), E.F. Benson (estória), John Baines (estória e roteiro), Angus MacPhail (estória e roteiro), T.E.B. Clarke (diálogo adicional)
- Gênero:
- Suspense, Terror
- Origem:
- Inglaterra
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (11)
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Especial, o roteiro de alto nível é o grande destaque. O início desperta tudo, interessante modo de encaixar os contos. Como era bom ver personagens inteligentes, usando deduções lógicas e dando valor à opinião do ouvinte (sequência de diálogos assim são ótimas).
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Gosto muito da forma que foi filmado, gosto também de toda a aura mítica que o cerca neste embate entre loucura e misticismo mas é fato que seu desenvolvimento episódico compromete o andar da carruagem enquanto alguns episódios são muito superiores à outros, alguns inclusive muito ruins.
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Um terror psicológico, com sua narrativa circular e sombria, em clima de pesadelo infinito. É também um primor de unidade, todos os contos são coesos com a atmosfera inquietante da obra (no caso do golfe é puro humor negro). Horror de primeira grandeza!
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Apesar de realmente não amedrontar em nenhum momento, há bons momentos atmosféricos como a sequência do espelho e do ventríloquo, que garantem que o ar misterioso não se esvaísse pelos demais contos mais fracos. Mas o final e suas conexões são dignos.
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Apesar das histórias estarem mais do que ultrapassadas, o que se manteve é a eficiência com que elas são contadas e unidas num bom final, garantindo um pequeno clássico que ajudou a abrir as portas para as antologias de horror no cinema e televisão.
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Tem todo a inocência e o charme de um bom terror clássico, no clima e na atmosfera. O segmento do ventríloco é o melhor disparado, inclusive em termos de direção. E o final clichê master é style.
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A ideia do roteiro é certamente interessante, mas as subtramas paralelas (parecidas com os episódios de "Além da Imaginação", incluindo um tolo dos "golfistas") não formam um conjunto coeso, ainda que haja uma intenção falha de uni-las no desfecho.
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17/10/15
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O episodio do ventríloquo dirigido pelo brasileiro Alberto Cavalcanti é excelente. Ele poderia ter feito um filme só pra ele....
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As diversas histórias são bem amarradas ao tema principal, apesar de irregulares. Na verdade, o argumento central basta por si mesmo; os contos paralelos são meros penduricalhos.
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Preciosidade que merece ser descoberta. Claro que, como é dividido em histórias narradas pelos personagens, algumas são melhores que as outras (destaque para a do espelho e a do ventríloco). Mas o clima de paranoia perpassa todas, incluindo o ótimo fim.