- Direção
- Carl Theodor Dreyer
- Roteiro:
- Carl Theodor Dreyer (roteiro), Hjalmar Söderberg (peça)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Dinamarca
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 119 minutos
Lupas (11)
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O descompasso entre homens e mulheres. As relações se desgastam, falta compreensão e verdade por parte dos homens. Gertrud procura a paixão efêmera como fuga do vazio. Ela não se rende as convenções. Diante da impossibilidade do amor escolhe a liberdade da solidão. É senhora de seu destino fatalista. O que Dreyer fez aqui é um júbilo de mise en scène, de composição e simetria, do arranjo das peças e atores em cena, a sofisticação do corte, a comunhão entre texto e imagem. Impressionante!
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O amor, a paixão e a realidade pragmática da vida sedo escancarada com a elegância de Carl Theodor Dreyer.
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Como é bacana ver um romance quase existencial, filosófico e questionador acerca da vida. Talvez nem tudo tenha funcionado completamente comigo, talvez pela dureza e rigidez de Dreyer ou talvez pela melancolia excessiva dos personagens mas o texto é lindo
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Dreyer é quase insuperável!
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Tão belo como direto. Triste e demais realista - uma mínima escorregadela quando Gertrud se define em poesia. Sã uns 5,6 blocos apenas em ritmo espetacular. O texto é muito bom e a pequena movimentação dá agilidade às longas trocas de diálogos.
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Um belo filme, onde cada palavra importa e é cheia de significado, porém, perde um pouco de sua força na impassível interpretação da protagonista, morosa e sem emoção.
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Um coração que pulsa sob a superfície petrificada da estátua.
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Provavelmente, a melhor realização em P&B. O tom modorrento e corrosivo da aristocracia é dilacerante. E tem um final lindo! "Sou bonita? Não, mas amei".
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22/01/11
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Texto por vezes repetitivo ("amor é isso, amor é aquilo"), mas é Dreyer e tudo explode na tela com o mais magnífico preto e branco e atores em transe.
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O último filme de Dreyer não poderia ser diferente. Um filme sobre o seu cinema, sobre ele mesmo: frio, mas apaixonado.