Lupas (12)

Um exercício bizarro de autoparódia.

Obra-prima da zuera

Só alguém como Quentin Dupieux para transformar a história sobre um pneu assassino, que provavelmente se tornaria um trash nas mãos de outro diretor, em uma obra de metalinguagem indescritivel. Genial.

Absurdinho e trash, sendo assim, divertido.

O grosso do argumento é bem interessante - um pneu telepata assassino ! - e razoavelmente bem explorado apesar de repetitivo.Mais ação caía bem. Mas a metalinguagem inserida é cansativa,quebra a empolgação por completo.Uma aura pseudo domina este ponto.

Exclamação elevada ao cubo.

É, por natureza, instigante. E faz disto sua principal e melhor característica, não deixando a atmosfera bizarra cair em momento algum.

Prende-se demais em certas situações que já foram compreendidas, mas como resistir a um pneu assassino? Suas intenções fazem mais sentido que a dos humanos da história e o clima "non sense" faz uma ótima sátira a estrutura hollywoodiana de cinema.

Não há como negar, Rubber é sensacional.

Parece que Carrie, a estranha e Christine, o carro assassino tiveram um affair no passado. O pneu, esbanjando carisma, dá seu show, explodindo cabeças, espiando mulheres gostosas nuas, bebendo água, resenhando assistindo TV, etc.. Mais WTF impossível.

Imbecil do início ao fim.

A estrenhesa que persegue o cinema numa estranha homenagem