- Direção
- Roteiro:
- Robert Altman, Patricia Resnick
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 30° Festival de Cannes - 1977
Lupas (13)
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Mesmo com muito pouco acontecendo Altman consegue prender a atenção do espectador até o final. Possui sim , nítida influência à Persona, especialmente no clima fantasmagórico e as questões referentes à identidade da(s) personagem(s) mas claro tudo no seu devido lugar, Altman é ser humano comum, Bergman é deus; Talvez nem tudo vá gerar um sentido lógico mas a idealização da figura materna e a ruptura desta idealização estão bem nítidas.
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É um drama solitário. Millie tem sua rotina a busca por ser notada e não consegue, até conhecer Pinky. Ela, por sua vez, se vê satisfeita na posição de sombra e assim traz um protagonismo pra Millie que tanto buscou. Após o acidente, Mildred é a voz ativa enquanto Millie traz uma passividade na relação. A adição da artista vem por uma serenidade que impacta Mildred/Pinky, até a cena do parto onde todas estabelecem uma conexão. Ao final, o relacionamento do trio satisfaz os anseios de cada uma.
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Compõe a face mais intimista da filmografia de Altman, um dos raros casos de poucos personagens em cena. Lança mais perguntas do que respostas ao embarcar por situações que não se sabe bem a que plano da realidade pertencem (se é que pertencem) e, por isso mesmo, está aberto a inferências.
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Gostaria de ter assistido sem ter lido nada a respeito - nem mesmo a sinopse. O rumo que o filme toma nos 40 minutos finais é de tirar o fôlego. Grande atuação de Spacek e Duvall.
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O filme tem uma áurea que te fixa de um modo que você quer assistir até os últimos créditos subirem na tela
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O espelho quebrado vindo de Bergman e que depois foi passado para Lynch.
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03/05/13
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Com claras inspirações em Persona, o iconoclasta Altman recorre ao onírico de uma Califórnia ensolarada para pavimentar sua alegoria sobre as crises de identidade. É um filme lindo, mesmo que seja através de uma beleza debochada.
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Mais estranho do que propriamente instigante, Altman cria um bom filme, onde a sátira a seus personagens é o ponto forte.
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Apesar de inspirado num sonho de Altman, de forma alguma há surrealismo exacerbado, mas um formidável estudo da figura feminina. A linearidade se dá através do emocional de suas personagens, acentuado por poderosas atuações de Duvall e Spacek.
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Entre o meio e o início do filme me perguntei quem era a terceira mulher. Aquele final foi uma resposta e tanto.
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Técnica: 9.0 Arte: 9.0 Ciência: 9.5 Total: 9.16
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Millie é falastrona e gentil mas chega junto se necessário,no seu viver vazio e a necessidade de ser parte de um grupo conhece Pinky,inocente mas excelente articuladora e sabe aproveitar as oportunidades.Nada é pré-concebido,nem fixoMudanças acontecem.